4 Parábolas de Jesus que EXPLICAM o Fruto da Bondade

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A bondade é uma das qualidades mais desejadas, mas o que ela realmente significa? Em nossa busca por sermos pessoas melhores, muitas vezes nos baseamos em nossos próprios padrões, sem perceber que a verdadeira bondade — aquela que agrada a Deus — não pode ser fabricada por nossa natureza. É um fruto.
No estudo bíblico ministrado pela Pastora Sandra Ribeiro e pelo irmão Vinícius, mergulhamos no significado de Agathos (G18, Strong), a palavra grega para a bondade citada em Gálatas 5:22 como parte do Fruto do Espírito. Através de quatro poderosas lições de Jesus, extraídas do evangelho de Mateus, descobrimos que essa bondade é muito mais do que boas ações: é a própria essência de um coração transformado por Deus, com implicações eternas.
1. A Raiz da Bondade: O Que a Sua Boca Revela Sobre o Seu Coração?
Antes de fazermos o bem, precisamos ser bons. E Jesus, em um confronto direto com os fariseus, revela o diagnóstico definitivo da nossa condição interior.
“Raça de víboras, como podeis falar coisas boas (Agathos), sendo maus? Porque a boca fala do que está cheio o coração. O homem bom (Agathos) tira do tesouro bom (Agathos) coisas boas, mas o homem mau, do mau tesouro, tira coisas más.” – Mateus 12:34-35
O irmão Vinícius explica que essa passagem é crucial: “Não há como a natureza humana produzir coisas boas”. Nossas palavras não são acidentais; elas são o transbordar do nosso interior. Se o nosso coração não for transformado pelo Espírito Santo, qualquer bondade que tentemos exibir será superficial. A verdadeira bondade (Agathos) não é um comportamento treinado, mas o resultado de uma nova natureza, uma nova semente plantada por Cristo Jesus em nós.
2. O Teste da Bondade: Por Que Jesus Recusou o Elogio do Jovem Rico?
É possível ter uma aparência de retidão e ainda estar longe de Deus? A história do Jovem Rico nos dá a resposta. Ele se aproximou de Jesus com a pergunta certa, mas com um coração apegado ao tesouro errado.
“E eis que alguém, aproximando-se, lhe perguntou: Mestre, que farei eu de bom para alcançar a vida eterna? Respondeu-lhe Jesus: Por que me perguntas acerca do que é bom? Bom só existe um.” – Mateus 19:16-17
Portanto, ao dizer “Bom só existe um”, Jesus não estava negando Sua divindade, mas expondo a bajulação e a autossuficiência daquele homem. Como a pastora Sandra Ribeiro ressalta, o jovem estava buscando validação, não salvação. O teste final foi um convite para trocar seu tesouro terreno pelo tesouro celestial. Ao se recusar a vender tudo e seguir a Cristo Jesus, ele revelou que seu verdadeiro senhor não era Deus, mas suas riquezas. A bondade que ele acreditava possuir não resistiu ao teste da entrega total.
3. A Responsabilidade da Bondade: A Parábola dos Talentos e a Justiça de Deus
Deus nos confia Seus tesouros — Sua Palavra, Seu Espírito, Suas promessas. O que fazemos com eles revela nosso verdadeiro relacionamento com Ele. Na Parábola dos Talentos, Jesus celebra o “servo bom e fiel” e condena o “servo mau e negligente”.
“Disse-lhe o Senhor: Muito bem, servo bom (Agathos) e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor.” – Mateus 25:21
A condenação do terceiro servo não foi por perder o talento, mas por sua visão distorcida de Deus. Ele o via como um mestre severo e injusto, o que o paralisou pelo medo. A pastora esclarece que “ele não conheceu o seu verdadeiro Senhor”. A negligência dele nasceu da falta de intimidade. Quem conhece o verdadeiro Deus, o único Senhor Jesus Cristo, sabe que Ele é generoso e fiel, e trabalha com alegria para multiplicar o que recebeu. A verdadeira bondade é ativa, confiante e produtiva para o Reino.
4. O Destino da Bondade: A Separação Final Entre Ovelhas e Bodes
A jornada da fé culmina em um destino eterno. Em uma das passagens mais solenes das Escrituras, Jesus descreve o Juízo Final, onde a bondade se torna o critério visível de separação.
“E ele separará uns dos outros, como o pastor separa dos cabritos as ovelhas; e porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à sua esquerda. Então, dirá o Rei aos que estiverem à sua direita: Vinde, benditos de meu Pai, entrai na posse do Reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.” – Mateus 25:32-34
Logo, o critério de separação não é uma lista de boas obras, mas a evidência de um coração transformado que se manifesta em amor prático: alimentar os famintos, vestir os nus, visitar os presos. Essas ações não são a causa da salvação, mas a consequência inevitável dela. Aqueles que verdadeiramente conhecem a Cristo, o servem ao servir os “pequeninos”. O destino eterno — seja o “gozo do Senhor” ou o “castigo eterno” — está diretamente ligado a quem servimos nesta vida.
Conclusão: Não Viva Enganado, Cultive o Fruto Certo
Assim, a lição central é clara: a bondade que nos garante a vida eterna não vem de nós. Ela é um presente de Deus, cultivado pelo Espírito Santo em um coração que O busca com sinceridade. Viver de aparências ou de uma visão distorcida de quem Deus é, como o servo negligente, leva à ruína.
Portanto, o chamado é para um conhecimento profundo e íntimo de Cristo Jesus, pois Jesus é o Senhor. Somente crescendo na graça e no pleno conhecimento d’Ele podemos permitir que o verdadeiro fruto da bondade (Agathos) floresça em nós, revelando ao mundo e, no dia final, diante do trono, que pertencemos ao Bom Pastor.





