Sobre o perdão ao que pecar (Parte 2)

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A Parábola do Servo Impiedoso: Compreendendo a Misericórdia
É pelos frutos que se conhece a árvore, assim é da mesma forma, aquele que nasceu de Deus. Perceba que nos versos 26 e 27 está escrito:
“O servo prostrou-se diante dele e lhe implorou: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. O senhor daquele servo teve compaixão dele, cancelou a dívida e o deixou ir.” Mateus 18:26-27 NVI
Não foi isso que Jesus ensinou que Deus quer ao citar a escritura de Os 6:6? Nas palavras de Jesus: “Se vocês soubessem o que significam estas palavras: ‘Desejo misericórdia, não sacrifícios’, não teriam condenado inocentes.” (Mt 12:7 NVI). E por que não sabiam o significado? Porque lhes faltava conhecimento de Deus (Os 6:6b).
O Conhecimento de Deus e o Ensino do Espírito
Esse verdadeiro conhecimento só pode ser pelo Espírito que traduz a linguagem espiritual para a alma que está sendo ensinada (processo de metanoia, mudança de mente, sendo amoldada ao Espírito) pelo Senhor que é o Espírito (2Co 3:17), conforme Jesus falou em Jo 6:45 citando Is 54:13:
- “Está escrito nos Profetas: ‘Todos serão ensinados por Deus’. Todos os que ouvem o Pai e dele aprendem vêm a mim.” João 6:45 NVI
- “Todos os seus filhos serão ensinados pelo Senhor, e grande será a paz de suas crianças.” Isaías 54:13 NVI
A Necessidade da Graça e a Ausência de Vanglória
Nesse sentido, percebe-se que essa ilustração que o Senhor está contando sobre o servo, é sobre a necessidade do que estava por vir, e aquelas almas precisavam receber de forma imerecida e gratuita para que fosse anulada toda possibilidade de vanglória. Isso fica evidente nos versos seguintes:
“Mas, quando aquele servo saiu, encontrou um de seus conservos, que lhe devia cem denários. Agarrou-o e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Pague-me o que me deve!’ “Então o seu conservo caiu de joelhos e implorou-lhe: ‘Tenha paciência comigo, e eu pagarei a você’.” Mateus 18:28-29 NVI
Reflexão Sobre a Conduta do Servo Perdoado
Aquele servo havia sido perdoado muito mais, conforme nota da NVI: “no grego, 10.000 talentos. O talento equivale a 35 quilos”. Enquanto o seu conservo lhe devia uma moeda de prata (100 denários), equivalente a um dia de trabalho braçal. Isso nos faz pensar sobre o tipo de conduta daquele servo, que provavelmente explorava tanto seus conservos que eles não conseguiam tempo para pagar um único dia de trabalho. Aqui, cabe reflexão.
[CONTINUA na PARTE 3]