A Pedra que Eles Rejeitaram: Você Está Construindo Sua Fé Nela? | Ceia do Senhor Jesus
Sobre qual fundamento você está construindo sua vida? Em um mundo de incertezas, opiniões passageiras e filosofias que se desfazem com o tempo, a questão do alicerce da nossa fé é a mais importante que podemos fazer. Na comunhão dos santos desta semana, com um estudo bíblico profundo, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius nos guiaram através de uma das parábolas mais diretas de Jesus, a dos lavradores maus.

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A Vinha Preparada com Cuidado Divino
O estudo começa em Mateus 21:33, onde Jesus descreve um cenário de cuidado e provisão perfeitos:
“Havia um homem, dono de casa, que plantou uma vinha. Cercou-a de uma sebe, construiu nela um lagar, edificou-lhe uma torre e arrendou-a a uns lavradores. Depois, se ausentou do país.”
A Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius explicam que cada detalhe aponta para o cuidado meticuloso de Deus. A vinha, a cerca de proteção (sebe), o lagar para produzir o vinho e a torre de vigia representam tudo o que Deus proveu para que Seu povo pudesse florescer. Ele entregou essa vinha “a cargo de homens […] para que pudessem produzir coisas boas”. Esta é a imagem de um Deus que cria, prepara e confia a Sua obra à humanidade.
A Chave Profética em Isaías 5: A Identidade da Vinha Revelada
Para que não houvesse dúvidas sobre quem era a “vinha”, a pastora Sandra nos levou a uma conexão poderosa com o Antigo Testamento, mostrando que Jesus não falava “ponto sem nó”, mas se baseava na Palavra do Pai. Em Isaías 5:7, a identidade da vinha é declarada abertamente:
“Pois bem, a vinha do Senhor dos Exércitos é a nação de Israel, e os homens de Judá são a plantação que ele amava. Ele esperava justiça, mas houve derramamento de sangue; esperava retidão, mas houve gritos de aflição.”
Essa passagem revela o coração do problema. Deus preparou uma nação para produzir justiça e retidão, mas o resultado foi o oposto. Ele fez Sua parte com perfeição, mas o homem, com sua própria vontade, corrompeu o propósito divino.
A Rebelião dos Lavradores e a Rejeição Final
A parábola continua com a paciência de Deus sendo testada. Ele envia Seus servos (os profetas) para receber os frutos, mas eles são espancados, apedrejados e mortos (Mateus 21:35-36). O povo de Israel, que recebeu a lei e os profetas, rejeitou repetidamente os mensageiros de Deus.
O clímax da rebelião chega quando o dono da vinha toma uma decisão final, cheia de esperança:
“E, por último, enviou-lhes o seu próprio filho, dizendo: A meu filho respeitarão.” (Mateus 21:37)
A resposta dos lavradores é chocante e revela a profundidade da maldade em seus corações:
“Este é o herdeiro. Ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança.” (Mateus 21:38)
Eles não apenas rejeitaram o Filho; eles o mataram para tentar roubar o que pertencia a Ele. Esta é uma analogia direta e poderosa à rejeição e crucificação de Jesus Cristo pelas lideranças religiosas de Seu tempo, que o lançaram “fora da vinha” para matá-lo.
A Pedra Angular: O Fundamento de um Novo Povo
Após contar a parábola, Jesus faz uma pergunta que os condena com sua própria resposta e, em seguida, revela Sua verdadeira identidade, citando o Salmo 118:22:
“Nunca lestes nas Escrituras: A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra angular? Isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?” (Mateus 21:42)
Jesus é a pedra fundamental que foi inspecionada e descartada pelos “construtores” de Israel. No entanto, o plano de Deus era fazer dessa pedra rejeitada o alicerce de um edifício completamente novo. E a consequência para essa rejeição é clara e definitiva:
“Portanto, vos digo que o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos.” (Mateus 21:43)
O Fruto do Verdadeiro Reino
O Reino não pertenceria mais a uma nação por direito de nascença, mas a um povo redimido que produz o “fruto do Espírito” (Gálatas 5:22): amor, alegria, paz e justiça, não por obras próprias, mas pela vida de Cristo neles. A questão, então, volta para nós: estamos produzindo os frutos amargos da nossa própria vontade, através da justiça própria, ou os frutos doces que vêm de uma vida construída sobre a Pedra Angular, o Senhor Jesus Cristo?
Conclusão: Celebrando a Verdade na Ceia do Senhor Jesus
A pregação culminou de forma perfeita na celebração da Ceia do Senhor Jesus. Ao participar do pão e do vinho, não apenas lembramos do Filho que foi rejeitado e morto, mas celebramos que Seu sacrifício se tornou o fundamento da nossa salvação e o início de uma Nova Aliança. Ele é a pedra sobre a qual a verdadeira Igreja é edificada, e nela, nenhuma força pode prevalecer.