COMO ALCANÇAR A VERDADEIRA PAZ?

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Todos nós ansiamos por paz. Em um mundo marcado por agitação, conflitos e incertezas, a busca por um estado de tranquilidade é universal. Mas o que é a verdadeira paz segundo as Escrituras? Seria apenas a ausência de problemas? No estudo “Segundo o Espírito da Verdade do Evangelho”, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, com a participação do irmão Isaque, nos guiam por uma jornada profunda sobre a paz que é fruto do Espírito, revelando um paradoxo chocante que pode transformar nossa compreensão.
Baseado em Gálatas 5:22, o estudo explora o termo grego para paz, Eirene, que significa “um estado de tranquilidade, harmonia, segurança e prosperidade que vem da salvação em Cristo”. É uma paz que não depende das circunstâncias, mas da nossa conexão com Deus.
O Paradoxo Chocante: “Não Vim Trazer Paz, Mas Espada”
Logo no início, somos confrontados com uma das declarações mais desafiadoras de Jesus em Mateus 10:34: “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada.” Como o Príncipe da Paz poderia afirmar tal coisa?
A resposta, conforme explicado no estudo, reside na natureza dessa “espada”. Não se trata de uma arma física de violência, mas de um instrumento espiritual de separação. O irmão Vinícius explica: “A paz que Ele não veio trazer é paz com a natureza carnal. E a espada que Ele veio trazer é uma espada contra a natureza carnal, capaz de discernir, de separar perfeitamente aquilo que é inseparável humanamente.”
Essa espada é a própria Palavra de Deus, que, como descrito em Efésios 6:17, é a “espada do Espírito”. Ela entra em nossas vidas para criar uma divisão necessária: separar a luz das trevas, o espírito da carne, a vontade de Deus da vontade do mundo. A verdadeira paz só pode nascer quando essa separação acontece.
A Missão Divina: Guiando Nossos Pés no Caminho da Paz
O plano de Deus para nos conduzir a essa paz foi profetizado muito antes. Em Lucas 1:79, Zacarias, cheio do Espírito Santo, profetiza que o Messias viria “para alumiar os que jazem nas trevas e na sombra da morte, e dirigir os nossos pés pelo caminho da paz.”
Jesus é esse caminho. Ele é a Luz que invade as trevas do nosso coração e expõe o que precisa ser tratado. A paz, portanto, não é um destino passivo, mas uma jornada ativa, onde seguimos os passos de Cristo Jesus, permitindo que Sua Palavra (a espada) nos guie para longe do pecado e da morte.
Quem Pode Receber a Paz de Deus? A Condição Espiritual
Se a paz de Deus está disponível, por que nem todos a experimentam? O estudo esclarece que essa paz tem um “endereço”. Em Lucas 10:5-6, Jesus instrui seus discípulos:
“Ao entrardes numa casa, dizei primeiro: Paz seja nesta casa! Se houver ali um filho da paz, repousará sobre ele a vossa paz; se não, ela voltará sobre vós.”
Isso revela um princípio espiritual fundamental: a paz de Cristo repousa onde encontra um espírito compatível. Como foi analogizado na pregação, “no mundo espiritual, os iguais se atraem e os opostos se repelem.” A paz do Espírito Santo não pode habitar em um coração que ama as trevas e a inimizade. É preciso ser um “filho da paz”, alguém cujo coração foi regenerado por Cristo, para poder reter essa bênção.
Também foi conectada, por uma conversa entre o irmão Vinícius e o irmão Isaque, a figura entre a composição de um átomo e relação Espírito Santo (como íons positivos), alma (como neutron) e espíritos das trevas (como íos negativos) que nos enriquece o entendimento.
A Batalha Pela Paz Verdadeira: O Valente vs. O Mais Valente
O mundo oferece uma falsa paz: uma tranquilidade baseada na satisfação da carne e na ignorância espiritual. Lucas 11:21 descreve essa situação:
“Quando o valente, bem armado, guarda a sua própria casa, ficam em segurança todos os seus bens.”
Esse “valente” é o inimigo, que mantém as almas cativas em uma falsa sensação de segurança.
Porém, a Escritura continua, mostrando que “quando, porém, vem um mais valente do que ele e o vence, tira-lhe toda a armadura em que confiava e reparte os seus despojos.” Esse “Mais Valente” é Jesus Cristo! Ele veio para invadir o território no qual o inimigo recebeu domínio por causa da Queda, desarmá-lo e libertar os cativos, estabelecendo um reino de verdadeira paz. Nossa luta, como diz Efésios 6:12, não é contra pessoas, mas “contra os dominadores deste mundo de trevas.”
A Sentença Final: Condenação em Adão, Justificação em Cristo Jesus
A divisão que a “espada” de Cristo traz culmina em um julgamento. O estudo de Romanos 5 deixa claro que “por uma só transgressão resultou em condenação para todos os homens”. Por causa de Adão, todos nós já nascemos em um estado de condenação.
Jesus não veio para condenar um mundo que já estava condenado, mas, como diz João 3:17, “para que o mundo fosse salvo por meio dele.” A divisão ocorre na nossa resposta a Ele. Quem O rejeita, permanece condenado; quem O aceita, passa da condenação para a justificação. A verdadeira paz é o resultado de saber que, através de Cristo, fomos justificados e reconciliados com Deus.
Conclusão: Escolhendo a Paz que Permanece
Portanto, a paz do Fruto do Espírito não é ausência de guerra exterior, mas a presença do Rei vitorioso em nosso interior. É uma tranquilidade que nasce do conflito, onde a Palavra de Deus vence a nossa natureza carnal. É a segurança de estar guardado pelo “Mais Valente”, Aquele que venceu o pecado e a morte.
Como a pastora conclui na bênção final, que possamos ter “o sono do justo em paz… porque Ele tem nos guardado em segurança.”