Como Amar Seus Inimigos? Aprenda o Segredo da Bondade de Deus
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Como é possível cumprir um dos mandamentos mais desafiadores de Jesus: amar nossos inimigos? A resposta não está em nossa força de vontade ou em um esforço humano, mas em um Fruto do Espírito muitas vezes mal compreendido: a amabilidade.
Neste estudo profundo de Gálatas 5:22, vamos desvendar o significado da palavra grega Chrestotes, mais especialmente da sua raiz, chrestos, que revela uma bondade com propósito, utilidade e poder para transformar completamente a nossa forma de viver e nos relacionar.
A Essência da Amabilidade: Mais do que um Sentimento, uma Característica Divina
“Mas, o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade.” – Gálatas 5:22
Quando pensamos em amabilidade, muitas vezes a limitamos a ser “legal” com os outros. No entanto, o estudo revela que a Chrestos bíblica vai muito além. Ela é descrita como algo “próprio para uso, útil, virtuoso, bom, manejável, fácil de levar”. É o oposto de um caráter duro, rígido e amargo.
A bondade que vem da nossa natureza humana é limitada. Ela tem um fim, depende de circunstâncias e, muitas vezes, espera algo em troca. Como foi dito no estudo, “o ser humano pode sim fazer coisas boas, mas a essência, o ser, um estado contínuo naquilo, não pode ser mantido”.
A verdadeira amabilidade, o Fruto do Espírito, é uma essência que recebemos de Deus. É Ele quem nos capacita a sermos manejáveis em Suas mãos, a nos tornarmos “vasos de honra”, úteis para o Seu Reino. Primeiro, precisamos receber d’Ele para, então, podermos manifestar essa bondade que não busca recompensas terrenas.
A Prova da Filiação: Amando como Deus Ama
“Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai, sem esperar nenhuma paga; será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo. Pois ele é benigno [Chrestos] até para com os ingratos e maus.” – Lucas 6:35
Este versículo é o centro da questão. Jesus não nos pede para sentir afeto por aqueles que nos fazem mal, mas para praticar o amor ágape, um amor que é uma ação deliberada, um reflexo do caráter de Deus. O estudo destaca um ponto crucial: os “inimigos” aqui são primariamente aqueles que estão em inimizade com Deus, perdidos e sem esperança.
Quando tratamos um irmão como inimigo, algo está errado em nosso próprio entendimento espiritual. O amor que vem do Espírito é puro, não busca rivalidade nem vingança. Ele nos move a fazer o bem sem esperar nada em troca, nem mesmo um “obrigado”.
Por que fazemos isso? Porque estamos imitando nosso Pai. Ele é Chrestos — benigno, bom e útil — até mesmo para aqueles que não O reconhecem. Ao agirmos com essa amabilidade divina, estamos provando nossa filiação. Estamos manifestando o DNA do Céu. Além disso, se alguém é irmão em Cristo Jesus, não é inimigo.
A Bondade que Transforma: O Fim do Julgamento Carnal
“Ou desprezas a riqueza da sua bondade [Chrestotes], e tolerância, e longanimidade, ignorando que a bondade [chrestos] de Deus é que te conduz ao arrependimento?” – Romanos 2:4
Muitas vezes, a religiosidade nos inclina a julgar e a apontar o dedo, acreditando que a condenação é o caminho para a correção. Contudo, a Bíblia ensina o contrário. É a bondade de Deus que nos conduz a uma mudança de mente, ao arrependimento.
Como ressaltado na pregação, “Deus é bom, mas não é bobo”. Sua bondade não é uma licença para pecar, mas um convite amoroso para nos alinharmos com Sua vontade. Quando criticamos os outros de forma carnal, estamos nos condenando, pois também somos falhos. O verdadeiro julgamento espiritual não é para condenar, mas para discernir e separar o bem do mal, oferecendo um caminho de vida para o próximo.
Quanto mais conhecemos a bondade de Deus, mais nossa mente é renovada e mais amamos o nosso Criador, abandonando a prática do pecado. Veja abaixo a versão A Mensagem do trecho citado por subtítulo “Deus é bom mas não é bobo”, Romanos 2:1-13 A Mensagem:
[1-2] A humanidade caiu num abismo cada vez mais fundo. Mas, se você pensa que está em nível mais elevado de onde pode apontar o dedo para os outros, esqueça. Cada vez que você critica alguém está se condenando. Você é tão errado quanto quem você critica. Criticar os outros é uma forma bem conhecida de ignorar os próprios crimes e erros. Mas Deus não é enganado tão facilmente; Ele vê através da cortina de fumaça e o responsabiliza pelo que você faz.
[3-4] Ou você acha que conseguiria distrair a atenção de Deus dos seus erros apontando o dedo para os erros dos outros? Ou que, por ser um Deus tão bondoso, ele o deixaria livre de obrigações? É melhor pensar direito, desde o princípio. Deus é bom, mas não é bobo. Por sua bondade, ele nos toma pela mão e nos conduz a uma mudança radical de vida.
[5-8] Não há como escapar. Rejeitar Deus ou fugir dele é como jogar lenha na fogueira. Um dia, o fogo intenso e alto, o julgamento justo e ardente de Deus, irá queimar tudo. Não se engane: porque no fim todos terão o que merecem — vida de verdade para quem age do lado de Deus e fogo para quem insiste em viver como bem entende, pela lei do menor esforço!
[9-11] Se você age contra sua natureza, irá se destruir, não importa a sua origem, a sua criação ou a sua formação. Mas, se você aceitar o jeito de Deus fazer as coisas, a recompensa será maravilhosa — nesse caso também não importa a origem ou a formação. Ser judeu não é garantia automática de aprovação. Deus não se orienta pelo que os outros dizem (ou pelo que você pensa) de você. Ele tem seus critérios.
[12-13] Se você peca sem saber, Deus leva isso em consideração. Mas, se você peca de modo consciente, a história é outra. O mero ato de ouvir a lei de Deus é perda de tempo se você não faz o que ele manda. Praticar, não apenas ouvir, é que faz diferença para Deus.
Protegendo o Bom Caráter: O Alerta Sobre as “Más Conversações”
- “Não vos enganeis. As más conversações corrompem os bons costumes.” 1 Coríntios 15:33 ARA
- “Não se deixem enganar pelos que dizem essas coisas, pois “as más companhias corrompem o bom caráter”.” 1Coríntios 15:33 NVT
- “Não se deixem enganar! «As más companhias estragam os bons costumes .» ” 1 CORÍNTIOS 15:33 BPT09DC
- “‘”Não se enganem: “as más companhias destroem o bom caráter.”” 1 Coríntios 15:33 BLT
O estudo nos alerta para um perigo sutil que pode destruir o bom caráter que Deus está formando em nós. As “más conversações” não se referem apenas a andar com pessoas de má índole, mas também às conversas internas que permitimos em nossa mente: pensamentos de acusação, dúvida, medo e negatividade que se opõem à Palavra de Deus.
Jesus andava com pecadores, mas Ele não era corrompido; Ele era a influência, a Luz. Da mesma forma, somos chamados a ser o sal da terra e a luz do mundo, por meio do Espírito Santo, unicamente. Se permitimos que as conversas negativas — externas ou internas — dominem nossa alma, nosso “sal” perde o sabor e nossa “luz” se apaga. Nós nos tornamos inúteis para edificação pessoal e mútua, e o bom propósito de Deus não encontra lugar.
A amabilidade (Chrestotes) se manifesta quando somos úteis, quando nossa presença e nossas palavras trazem vida e libertação, ou seja, quando as nossas palavras estão polidas pelo Espírito Santo mediante as Escrituras e nosso viver e falar está de acordo com elas, logo as palavras de Cristo Jesus que é a própria Palavra de Deus e a Verdade levarão vida e libertação. Aqui entra o que foi pregado como estratégia para vencer o fermento dos fariseus em suas variadas facetas, especialmente sobre andar com pessoas de um suposto nível superior ou inferior. Portanto, devemos combater as más conversações com a Verdade da Palavra, para que possamos ser canais puros da bondade de Deus, luzeiros em uma geração corrupta e sem esperança.
Conclusão: Praticar para Glorificar ao único Senhor Jesus Cristo
O conhecimento da Palavra de Deus é precioso, mas se não for colocado em prática, torna-se vão. O chamado final deste estudo é para que não sejamos apenas ouvintes, mas praticantes.
Que glória levamos a Cristo se não vivemos aquilo que Ele nos deu capacidade para viver? A amabilidade, como todos os frutos do Espírito, é um dom a ser recebido, cultivado e, acima de tudo, praticado. É através dessa prática que levamos a esperança da glória a um mundo perdido e demonstramos o poder transformador do Evangelho.






