O Verdadeiro Significado do “Amém”: Por que todas as Promessas de Deus são Sim?
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Muitas vezes, encerramos nossas orações com um “amém” automático, sem refletir sobre a profundidade e o peso dessa palavra. Mas você sabia que o “Amém” é muito mais do que um ponto final religioso? Ele é a própria natureza de Cristo Jesus e a garantia da nossa segurança espiritual.
No estudo recente do Live Segundo o Espírito da Verdade do Evangelho, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius nos conduziram por uma jornada em 2 Coríntios e Gálatas 5, revelando como a nossa fé deve estar fundamentada na rocha inabalável que é o Senhor Jesus.
Jesus: O “Sim” e o “Amém” de Deus
A base do nosso estudo encontra-se em 2 Coríntios 1:20-24. O apóstolo Paulo nos ensina que quantas forem as promessas de Deus, todas têm em Cristo o “Sim”.
No grego, esse “Sim” é Naí, uma partícula de forte afirmação: certamente, verdadeiramente, seguramente. Isso se opõe a qualquer instabilidade ou “não” maligno que o mundo tenta nos impor.
E por meio d’Ele, também damos o nosso “Amém”. A palavra Amém (do hebraico Aman) significa:
- Ser fiel e digno de confiança;
- Ser firme e estável (como pilares de uma porta);
- Confirmar e apoiar.
Jesus não é apenas alguém que diz amém; Ele é o Amém, a Testemunha Fiel e Verdadeira (Apocalipse 3:14). Quando dizemos “amém” a uma promessa bíblica, não estamos apenas concordando; estamos nos conectando à fidelidade absoluta de Deus.
O Perigo do “Amém” Automático
Um ponto crucial abordado no estudo é a necessidade de entendimento na adoração. Não devemos dizer “amém” para o que não compreendemos.
Se alguém ora ou fala em línguas estranhas sem interpretação e você não entende o espírito daquela mensagem, não dê o seu “amém”. O nosso culto a Deus deve ser racional, Espírito pela Palavra, Segundo o Espírito da Verdade do Evangelho. Logo, dizer amém sem entendimento é vazio; dizer amém com convicção e alinhamento à Palavra traz o estabelecimento do Reino de Deus em nossas vidas.
A Batalha do Getsêmani: Espírito Pronto, Carne Fraca
Para ilustrar a verdadeira fidelidade e o custo de dizer “sim” a Deus, analisamos o momento mais crítico da humanidade de Jesus: o Getsêmani.
Ali, vemos a distinção clara entre a alma (que sente, teme e se angustia) e o Espírito (que sustenta e direciona). A alma de Jesus estava “profundamente triste até a morte”, a ponto de Seu corpo reagir com hematidrose (suar sangue) devido à extrema pressão e angústia ao confrontar o pecado que cairia sobre Ele.
Contudo, a alma de Jesus, guardada por Seu Espírito, o Eterno, manteve-se firme. Ele não cedeu aos sentimentos da alma nem às tentações de desistir. Ele disse: “Não seja feita a minha vontade, mas a Tua”.
Isso nos ensina que:
- Jejum físico não resolve obras da carne: Apenas ficar sem comer não vence o pecado. O que vence a carne é ser alimentado e governado pelo Espírito Santo.
- Lutas internas e externas: Assim como Paulo, enfrentamos a nossa própria carne e a “carne” (natureza humana) dos outros. Somente refugiados em Cristo temos a segurança para vencer.
Cri e por isso Falei: A Dinâmica da Fé
Em 2 Coríntios 4:13, aprendemos a lei espiritual da confissão: “Cri, por isso falei”.
A nossa fala deve ser um reflexo do que cremos no coração, e o que cremos deve vir da Palavra de Deus. Não adianta falar palavras positivas vazias (“tenho um carro de luxo”), é tolice. As palavras de fé são do Espírito Santo, por Sua palavra.
Logo, somos exortados a cuidar do nosso “jardim” interior. Se semearmos palavras de dúvida, colheremos ervas daninhas. Se semearmos a Palavra de Deus com perseverança — mesmo quando a “planta” ainda não rompeu a terra —, colheremos vida no tempo certo (Kairós).
Andando por Fé e não por Vista
O estudo conclui com a exortação de 2 Coríntios 5:7 e 10:15. Andar por fé significa confiar na realidade espiritual acima da realidade física. Mesmo quando atravessamos o vale da sombra da morte, ou quando lidamos com ataques e “má sorte” aparente, a nossa confiança no “Amém” de Deus nos mantém seguros.
Assim, devemos crescer na fé dentro da nossa própria esfera de atuação, sem cobiçar o trabalho alheio ou nos gloriar fora de medida. Deus é justo e nos recompensará segundo a nossa fidelidade no pouco e no muito.
Conclusão
Que possamos ser como árvores bem regadas, crescendo na graça e no conhecimento. Portanto, que o seu “Amém” hoje seja cheio de entendimento, firmeza e certeza de que, em Cristo, você está seguro.






