A Figueira e a Videira: Qual Fruto Você Realmente Produz?

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No coração do Evangelho, encontramos uma sabedoria que transcende o tempo, revelada em parábolas e analogias que continuam a nos desafiar. Em um estudo bíblico, baseado no estudo bíblico já disponível no site A sabedoria de Jesus demonstrada além do tempo, impactante conduzido pela Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, mergulhamos em um desses ensinamentos profundos: o contraste que Jesus faz entre a figueira e a videira. Mais do que uma simples lição de botânica, esta é uma revelação sobre a natureza do nosso coração e a autenticidade da nossa fé.
O Segredo Chocante da Figueira: Uma Flor que se Esconde
A pastora Sandra Ribeiro inicia o estudo nos confrontando com uma pergunta: por que Jesus consistentemente usou a figueira como um exemplo de infrutuosidade? A resposta está na biologia surpreendente desta planta, um fato que Jesus, como Criador, conhecia perfeitamente.
Como explicado no estudo, o figo não é cientificamente um fruto. “É uma flor que se abre para dentro,” uma flor invertida. Seu processo de polinização não é aberto e visível, mas depende de uma relação de simbiose com vespas específicas. A vespa entra, poliniza, põe seus ovos e, frequentemente, morre ali dentro. É um processo oculto, complexo e retraído.
Jesus usa essa imagem poderosa para ilustrar um tipo de espiritualidade que tem aparência, mas carece de essência. É a representação daquele que se esconde, cuja fé não se manifesta abertamente, assim como Adão e Eva usaram folhas de figueira para encobrir sua nudez e pecado. É o coração que se endurece e se torna impenetrável, como um figo fechado para o mundo.
Jesus se Apresenta: A Videira Verdadeira e a Oliveira Cultivada
Em total contraste, Jesus nunca se comparou a uma figueira. Ele se declarou de forma clara e definida:
- A Videira Verdadeira: “Eu sou a videira verdadeira, e meu Pai é o agricultor.” (João 15:1). A videira produz um fruto visível e genuíno: a uva. Dela se extrai o vinho, símbolo do Espírito, da alegria e da Nova Aliança da vida eterna em Seu sangue. O processo é claro: a raiz (Cristo Jesus) nutre os ramos (nós), e os frutos aparecem para que todos vejam.
- A Oliveira: Em passagens como Romanos 11, somos apresentados à Oliveira, cujo fruto é a azeitona. Dela se extrai o azeite, símbolo da unção e da presença do Espírito Santo. O apóstolo Paulo explica que nós, gentios (oliveira brava), fomos enxertados na Oliveira cultivada (o Israel de Deus), para participarmos da mesma seiva que vem da raiz santa, que é Cristo.
A mensagem é inequívoca: a vida com Deus não é um processo oculto e egoísta. É uma conexão viva com a Fonte que nos capacita a produzir frutos visíveis e que abençoam outros. Como Tiago questiona, “Pode uma figueira produzir azeitonas ou uma videira figos?” (Tiago 3:12). Cada árvore produz segundo a sua espécie, e nossa identidade em Cristo deve produzir o Fruto do Espírito.
O Fruto do Espírito versus as Obras da Carne
O estudo se baseia em Gálatas 5:22, que lista o Fruto do Espírito: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio. Este é o produto natural de um ramo bem conectado à Videira. Não é algo que fabricamos por esforço próprio, mas o resultado de permitirmos que a seiva de Cristo Jesus flua através de nós.
A Paciência de Deus e o Último Aviso
Ainda assim, a bondade de Deus é imensa. Na parábola da figueira estéril plantada na vinha (Lucas 13:6-9), o dono da vinha, após três anos sem encontrar fruto, ordena que a árvore seja cortada. Contudo, o cuidador intercede: “Senhor, deixe-a por mais um ano, e eu cavarei ao redor dela e a adubarei. Se der fruto no ano que vem, muito bem! Se não, corte-a.”
Este trecho revela a paciência divina, que nos concede tempo e oportunidades para o arrependimento. Deus nos “aduba” com Sua Palavra, nos cerca com Seu cuidado, esperando que mudemos de vida. Como diz Romanos 2:4, “(…) a bondade de Deus o leva ao arrependimento.” No entanto, essa paciência tem um limite. A figueira que insiste em não produzir será, eventualmente, cortada.
Conclusão: É Tempo de Frutificar
O estudo nos deixa com um exame de consciência inevitável. Nossa vida espiritual se assemelha a quê?
- A uma figueira, com aparência de árvore frutífera, mas cujo processo é interno, oculto, e não gera um fruto verdadeiro que glorifica a Deus abertamente?
- Ou a um ramo da Videira Verdadeira, que, mesmo sendo podado e limpo, permanece conectado ao Senhor Jesus Cristo, recebendo Sua vida e produzindo o doce e visível Fruto do Espírito?
Deus nos chama para uma fé manifesta, onde a nossa conexão com Ele resulta em um caráter transformado. Ele é o Deus que dá vida, e Suas palavras, como Jesus disse em João 6:63, “são Espírito e vida”. Que possamos nos render ao Agricultor, permitir que Ele nos limpe e nos nutra, para que demos muito fruto para a Sua glória.
Paz e graça do nosso senhor Jesus Cristo meus amados irmãos pastora Sandra e irmão Vinícius.
Lembro me quando o Espírito santo de Deus me levou a este tempo de conhecer ao pai, e o filho meu senhor Jesus Cristo foi através desta palavra em João 15:, e eu lia e o Espírito de Deus ministrava ao meu coração me mostrando quem era Ele, e quem era eu dê – lá pra cá a minha busca continua. A palavra me levou para a luz, e me separou do meio do sistema evangélico.