A redenção dos filhos de Deus (Parte 2)

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E foi assim que ele nos aproximou de Deus nos dando um lugar na família como filhos (Jo 1:12; Rm 8:15; Gl 4:6; 1Jo 3:1-2). Ele ofereceu a si mesmo em corpo físico, o Cordeiro Santo sem defeito, o preço do resgate perfeito e por isso, eterno.
Não um simples animal, mas o único homem verdadeiramente puro, de valor inestimável. A única forma possível para nos dar esse acesso irrestrito ao trono da graça de Deus para contemplar a glória de Deus e ser assim transformados com glória cada vez maior (2Co 3:18). Só sendo possível pelo Espírito.
A troca divina, o Justo pelos injustos (2Co 5:21), pelo rompimento daquilo que fazia com que todos os seres humanos fossem presas do Diabo pela condição para à existência física, o corpo dessa matéria. É a primeira ordem, do primeiro Adão.
E por isso, o apóstolo Paulo chama de o corpo do pecado sujeito à morte (Rm 7:18-19,23-25), por causa da carne, ou seja, a matéria, o pó. E também o sangue, por ser produzido pelo próprio corpo e a carne não produz nada que se aproveita (Jo 6:63a).
Toda a estrutura humana está corrompida e seu ferimento é incurável (Jr 30:12-13). É necessário nascer de novo, mas não na mesma natureza que produzirá segundo a sua espécie. Por isso, Jesus precisava que aquele templo fosse derrubado, destruído para que, vencendo a morte pudesse nos dar a nova realidade.
Essa é a vida eterna, o Espírito (o Filho) procedente do Espírito Santo (o Pai). A barreira ou muro que mantém o ser humano longe de Deus é esse corpo feito de pó. Mas é necessário estar nele para essa existência terrena e crescimento nas duas naturezas como se deu com Jesus, o primeiro.
O novo e vivo caminho ou corpo redimido é infinitamente superior ao humano e fraco; chamado de corpo humilhado em relação ao glorioso (Fp 3:21) que vem do próprio Espírito, de dentro para fora, a vestimenta de vida e luz. Aleluia!