A verdade de Deus é a nossa garantia (Parte 1)
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A Linguagem do Antigo Testamento e a Revelação da Graça
A linguagem do AT às vezes é muito dura, na verdade, na maior parte dela, pois a graça e a verdade não havia descido aos homens, manifesto em carne. O profeta Isaías tanto sentencia aquele tempo presente, em seus dias como deixa registrado o que ocorreria no futuro. A diferença é exatamente a ausência da luz verdadeira que ainda não havia sido revelada ao mundo.
A dificuldade de Compreensão Espiritual
A linguagem figurada esconde verdades espirituais que os homens não podiam compreender. Jesus fala sobre isso: “Por que a minha linguagem não é clara para vocês? Porque são incapazes de ouvir o que eu digo.” (Jo 8:43 NVI). Ou seja, por eles serem incapazes de ouvir as palavras que os poderiam salvar, não conseguiam entender. Como se fosse um ruído ou interferência por conta do espírito contrário que Jesus citou em seguida no v.44.
O Domínio do Pecado e a Carta de Paulo aos Efésios
Foi esse espírito que usurpou a autoridade dos seres humanos desde Adão e Eva e tem comandado o mundo através do domínio das almas cativas do pecado. Leia Ef 2:1-3. E é exatamente nessa mesma carta que o apóstolo Paulo fala sobre o que Isaías escreveu há tanto tempo. Como já vimos, o AT é usado para fundamentar o Novo.
Não entristeçam o Espírito Santo
“Não entristeçam o Espírito Santo de Deus, com o qual vocês foram selados para o dia da redenção.” Efésios 4:30 NVI
Certamente, que não é um termo exclusivo do Apóstolo, uma vez que Isaías veio muito tempo antes, e Paulo era um erudito, conhecedor das Escrituras amplamente. Ambos estão falando sobre o mesmo assunto, apesar do tempo e das dispensações de cada um. As mesmas coisas que entristeciam o Espírito Santo no passado, também o faz hoje, que é rejeitar o presente de Deus, a Salvação e aos que já aceitaram, seria viver como se não tivessem, ou seja, na carne em detrimento do Espírito.
A Justiça e a Luz Verdadeira
Antes, porém, o sol da justiça (Ml 4:2) não havia se manifestado aos homens trazendo a verdadeira luz que torna visível todas as coisas (Ef 5:13). E o mundo estava entregue às trevas, numa linguagem figurada: o mundo era iluminado pela lua; no período das trevas (Gn 1:16-18), no qual o menor dos luminares governa. Isso é uma alegoria, que representa os patriarcas e profetas do AT que receberam as revelações de Deus, sob a inspiração do Espírito Santo que lhes concedia unção sobre um determinado momento para cumprirem sua missão.
A União com o Senhor
Hoje, nós temos a união de espírito, conforme o mesmo Apóstolo: “Mas aquele que se une ao Senhor é um espírito com ele.” (1Co 6:17 NVI). Graças ao sacrifício de Jesus Cristo que tornou acessível a salvação através da fé. Pois:
[CONTINUA na PARTE 2]