Batismo pelos mortos? (Parte 3)

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Mais que isso, seremos considerados falsas testemunhas de Deus, pois contra ele testemunhamos que ressuscitou a Cristo dentre os mortos. Mas, se de fato os mortos não ressuscitam, ele também não ressuscitou a Cristo. Pois, se os mortos não ressuscitam, nem mesmo Cristo ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, inútil é a fé que vocês têm, e ainda estão em seus pecados. Neste caso, também os que dormiram em Cristo estão perdidos. Se é somente para esta vida que temos esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de compaixão. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os mortos, sendo ele as primícias entre aqueles que dormiram.” 1 Coríntios 15:12-20 NVI
O discurso é longo e o Apóstolo segue dizendo que depois de tudo feito pelo Filho, este, entregará o Reino a Deus, o Pai e tudo voltará a Deus plenamente. E depois, ele faz essa pergunta acerca do batismo dos mortos. Segundo alguns escritores, havia uma prática supersticiosa onde “os pais da igreja fizeram referências citando o costume da heresia marciônica (Tertuliano, contra Márcion verso 10). Em adição, Tertuliano se refere a uma festa pagã (kalendae Februeariae), na qual os adoradores se submetiam a uma lavagem ou purificação em favor dos mortos”.
Provavelmente, a prática do batismo foi levada às últimas consequências e talvez, devido a essa oposição, dentre outras, que o mesmo apóstolo cita em 2Tm 2:17-18 NVI, “O ensino deles alastra-se como câncer; entre eles estão Himeneu e Fileto. Estes se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já aconteceu, e assim a alguns pervertem a fé.”
Ele também fez questão de mencionar ainda na primeira carta aos Coríntios:
“Acaso Cristo está dividido? Foi Paulo crucificado em favor de vocês? Foram vocês batizados em nome de Paulo? Dou graças a Deus por não ter batizado nenhum de vocês, exceto Crispo e Gaio; de modo que ninguém pode dizer que foi batizado em meu nome. (Batizei também os da casa de Estéfanas; além desses, não me lembro se batizei alguém mais.) Pois Cristo não me enviou para batizar, mas para pregar o evangelho, não porém com palavras de sabedoria humana, para que a cruz de Cristo não seja esvaziada.” 1 Coríntios 1:13-17 NVI
Então, se o batismo nas águas fosse algo essencial à salvação, o próprio Senhor Jesus que o comissionou teria lhe atribuído essa incumbência também e se fosse tão importante quanto julgam, o apóstolo não falaria dessa forma. Mas o que ele esclarece é que se tratava de algo primordial ou básico para implantação do verdadeiro. Também está escrito:
“Paremos de ficar voltando sempre aos mesmos assuntos antigos, sempre ensinando aquelas primeiras lições sobre Cristo. Em vez disso, avancemos para outras coisas e nos tornemos amadurecidos no nosso entendimento. Certamente não precisamos falar mais acerca de atos que conduzem à morte, nem sobre a necessidade da fé em Deus. Vocês não necessitam de mais instruções acerca do batismo, da imposição de mãos, da ressurreição dos mortos, e do juízo eterno.” Hebreus 6:1-2 NBV-P
Certamente, o Senhor Jesus já sabia o que os homens fariam com esse ato que era uma prática dos judeus, mas como já explicamos. O que apontava para a verdadeira substância que é Cristo Jesus o cumprimento. Deus sabia que seu povo o rejeitaria e por isso, João Batista veio abrindo o caminho para a verdadeira luz (Jo 1:6-9).
[CONTINUA na PARTE 4]