Como Viver o Amor que Supera Tudo: Um Guia Prático Sobre o Amor de Deus
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Em um mundo onde as relações são frágeis e o amor é frequentemente condicional, como podemos acessar e viver um amor que é inabalável, puro e transformador? Assim, no recente estudo bíblico transmitido em nosso canal, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, com a participação do amado irmão Isaque, nos guiaram através das Escrituras para desvendar a essência do amor Ágape — o amor que emana diretamente de Deus.
Este artigo é um resumo fiel e prático dessa mensagem poderosa, um convite para mergulhar na profundidade do que significa ser amado por Deus e amar como Ele ama. Se preferir, você pode assistir ao estudo completo clicando aqui para ir ao vídeo no YouTube.
A Fonte da Verdadeira Paz: Onde o Amor Começa
Muitas vezes, buscamos a paz como um ponto de partida, mas as Escrituras nos ensinam uma ordem divina diferente. O estudo começou com uma reflexão sobre a saudação apostólica, que não é um mero formalismo.
2 João 1:3, 6
“A graça, a misericórdia e a paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o Filho do Pai, serão convosco em verdade e amor.”“E o amor é este: que andemos segundo os seus mandamentos. Este mandamento, como ouvistes desde o princípio, é que andeis nesse amor.”
O irmão Vinícius destacou que a paz é o resultado, não a causa. Ela flui da graça — o amor imerecido de Deus que entregou Seu Filho — e da misericórdia, que nos aproxima d’Ele apesar de nossa condição. Somente após recebermos essa graça e compreendermos essa misericórdia é que experimentamos a paz que “excede todo entendimento”. O verdadeiro amor, portanto, não é um esforço humano, mas uma resposta à iniciativa divina que nos transforma de dentro para fora.
ALERTA: Os Sinais dos Falsos Pastores que se Infiltram na Igreja
Um dos momentos mais impactantes do estudo foi a análise da carta de Judas, que serve como um alerta atemporal para a igreja. A Pastora Sandra Ribeiro nos guiou por uma descrição vívida dos falsos mestres, que operam de forma sutil, mas destrutiva.
Judas 1:12
“Estes homens são como rochas submersas em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato; pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água, impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas.”
A pastora explicou as poderosas metáforas usadas por Judas:
- Rochas submersas: Perigos ocultos que causam naufrágios na fé dos outros. Estão presentes, participam das festas de amor (ágape), mas sua natureza é destrutiva.
- Nuvens sem água: Prometem alívio e alimento espiritual, mas são vazias. Têm a aparência de algo bom, mas não produzem vida.
- Pastores que a si mesmos se apascentam: Seu foco não é cuidar do rebanho de Cristo Jesus, mas satisfazer seus próprios desejos e ambições. O deus deles, como diz a Escritura, “é o seu próprio ventre”.
Esse discernimento é crucial hoje para não sermos levados por ventos de doutrinas que apenas aparentam ser espirituais, mas negam o poder do verdadeiro Evangelho.
O Amor Ágape em Ação: O Desafio de Amar como Deus Ama
Se o amor humano é baseado na reciprocidade, o amor divino (Ágape) que somos chamados a viver opera em uma lógica completamente diferente. Esse amor não é um sentimento, mas uma decisão capacitada pelo Espírito Santo.
Romanos 5:5
“E a esperança não nos decepciona, porque Deus derramou seu amor em nossos corações, por meio do Espírito Santo que ele nos concedeu.”
Este amor não é natural para nós; ele é derramado, concedido por Deus. É por isso que Jesus pôde nos dar o mandamento que, para a lógica do mundo, é uma loucura:
Lucas 6:27, 32, 35
“Amai os vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam.”“Se amais os que vos amam, qual é a vossa recompensa? Porque até os pecadores amam aos que os amam.”“Amai, porém, os vossos inimigos, fazei o bem e emprestais, sem esperar nenhuma paga; e será grande o vosso galardão, e sereis filhos do Altíssimo, pois ele é benigno até para com os ingratos e maus.”
A Pastora Sandra explicou que “amar os que nos amam” é apenas reciprocidade. O verdadeiro sinal de que somos “filhos do Altíssimo” é quando nosso amor reflete o caráter d’Ele — um amor que se estende aos que não merecem e não podem retribuir.
Sua Verdadeira Identidade: Você NÃO é um Pecador, Você é JUSTO!
Talvez a revelação mais libertadora do estudo tenha sido a desconstrução de uma mentalidade que aprisiona muitos cristãos. Pela lógica humana, se alguém peca, é um pecador. Mas pela lógica da redenção, a Palavra de Deus nos separa dessa identidade.
A pastora explicou a distinção crucial:
- A Identidade Antiga: Antes do Senhor Jesus Cristo, éramos definidos pela nossa natureza pecaminosa. Éramos “pecadores” em nossa essência, escravos do pecado.
- A Nova Identidade em Cristo: Pelo sangue de Jesus, fomos lavados, purificados e justificados. Diante de Deus, nossa identidade legal não é mais “pecador”, mas “justo” e “santo”.
Isso significa que não pecamos mais? Não. Ainda pecamos porque habitamos em um corpo sujeito ao pecado. Contudo, o ato de pecar não define mais quem somos. Como a pastora ressaltou, “se é um pecador, não é justo. E se é justo, não é pecador”. Chamar de impuro (pecador) aquilo que Deus purificou com o sangue de Jesus é anular o poder do sacrifício na cruz.
Abraçar essa verdade muda tudo. Deixamos de viver sob o peso da condenação e passamos a viver na liberdade de filhos amados, que, mesmo quando falham, têm um advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo.
Conclusão: Viva na Plenitude do Amor e da Verdade
Este estudo nos chama a uma fé mais profunda e consciente. Somos convidados a viver um amor que nasce da graça, a discernir os enganos que nos cercam e, acima de tudo, a caminhar na poderosa verdade de nossa nova identidade no Senhor Jesus Cristo. Não somos mais definidos por nossas falhas, mas pela obra perfeita de Jesus em nosso favor.
Que possamos guardar nossos corações no amor de Deus, crescendo no conhecimento d’Aquele que nos amou primeiro, nosso Papai (Aba) celestial.
