De Escravo a Irmão: O Segredo da Redenção em Filemom

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Neste estudo bíblico profundo, mergulhamos na essência da verdadeira bondade (Agathos), partindo do Fruto do Espírito em Gálatas 5:22 para compreender a aplicação prática da redenção na carta a Filemom e o superior sacrifício de Jesus Cristo em Hebreus.
A Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius nos guiam por uma jornada que vai da transformação social de um escravo fugitivo até o Santo dos Santos celestial.
A Bondade Não Fingida: O Caso de Onésimo e Filemom
Então, o estudo inicia-se com a análise da raiz grega Agathos (bondade) e como ela se manifesta na relação entre Paulo, Filemom e Onésimo. A carta a Filemom não é apenas um bilhete pessoal, mas um tratado sobre como a fé no Senhor Jesus Cristo quebra barreiras sociais e humanas.
Onésimo, um escravo que fugiu e possivelmente roubou seu senhor, encontra-se com Paulo na prisão e é alcançado pela Graça. Ao devolvê-lo a Filemom, Paulo faz um apelo poderoso:
“Nada, porém, quis fazer sem o teu consentimento, para que a tua bondade não venha a ser como que por obrigação, mas de livre vontade.” (Filemom 1:14)
De Propriedade a Irmão Amado
A grande “revolução” do Evangelho aqui é a mudança de identidade. No mundo natural, Onésimo era uma propriedade, um objeto. Em Cristo, ele retorna não como escravo, mas como irmão amado.
Assim, aprendemos que, para Deus, não há acepção de pessoas — não há escravo nem livre, nem distinção de classe ou etnia. A verdadeira bondade (Agathos) flui de uma natureza transformada que enxerga o outro através da ótica da cruz, e não das dívidas terrenas.
Cristo Jesus: O Sumo Sacerdote dos Bens Já Realizados
Avançando para Hebreus 9:11, o estudo contrasta a “sombra” (o tabernáculo terreno e a lei de Moisés) com a “realidade” (o tabernáculo celestial e eterno).
“Quando porém veio Cristo como sumo sacerdote dos bens já realizados, mediante o maior e mais perfeito tabernáculo, não feito por mãos…” (Hebreus 9:11)
Logo, Cristo Jesus não entrou em um santuário feito por homens, mas no próprio céu. O estudo destaca que os sacrifícios da Antiga Aliança eram repetitivos e imperfeitos — eles nunca limpavam a consciência do adorador. Eles eram apenas uma “nota promissória” até que o verdadeiro pagamento fosse efetuado.
O Mistério do Sangue: Por Que Sacrifícios Animais Não Bastavam?
Uma das partes mais profundas da ministração foca em Levítico 17:11, onde se declara que “a vida da carne está no sangue”.
Foi explicado que o sangue de animais (bodes e touros) não podia redimir a alma humana (“pele por pele”). Por outro lado, o sangue humano é corrompido pela natureza caída herdada de Adão. Portanto, nenhum homem poderia pagar o preço pelo outro, pois todos eram devedores.
A Solução Divina: O sangue de Jesus é puro. Ele foi o Cordeiro sem mancha.
- O Pagamento: O sacrifício do Senhor Jesus Cristo não foi apenas uma cobertura temporária, mas uma quitação total da dívida.
- A Garantia: Se a dívida foi paga, qualquer cobrança adicional (culpa, condenação) é ilegal e ilegítima no tribunal celestial.
“O sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.” (1 João 1:7)
A Sabedoria do Alto vs. A Sabedoria Terrena
O estudo conclui com a exortação de Tiago 1:17 e Tiago 3. Deus é o “Pai das Luzes”, em quem não há sombra de variação. Diferente do mundo inconstante, Deus é imutável em Sua bondade.
Assim, foi feito um alerta sério sobre a “sabedoria” deste mundo, descrita em Tiago como terrena, animal e demoníaca. A verdadeira sabedoria, que vem do alto, é pura, pacífica e cheia de misericórdia. O cristão é chamado a operar nesta sabedoria, rejeitando a inconstância e a malícia do sistema mundano.





