A verdadeira realidade é Cristo (Parte 3)

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Desde que Jesus foi selado como ele mesmo disse (v.27), mostrou que o homem que d’Ele nascer não se alimentará apenas fisicamente, mas de toda palavra da boca de Deus (Mt 4:4), ou seja, do sopro divino contido nas escrituras sagradas, cujas palavras de vida eterna (Jo 6:68; Mt 24:35), são guardadas pelo próprio Deus (Jr 1:12).
Ele foi a primeira testemunha dessas coisas, sendo o primogênito de muitos irmãos (Rm 8:29) e será dessa forma para nós também. E assim como Ele vive por causa do Pai, nós também viveremos eternamente por causa dele, pois Ele e o Pai são um (Jo 10:30), nós também seremos (Jo 17:11b). Jesus disse: “Dei-lhes a tua palavra” (v.14a); “Não rogo que os tires do mundo, mas que os protejas do Maligno. Eles não são do mundo, como eu também não sou. Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade. Em favor deles eu me santifico, para que também eles sejam santificados pela verdade.” (v. 15-17,19).
Veja, que ele não estava se referindo à estrutura física, humana (corpo e alma), pois não faria sentido nenhum, porque todos nós, inclusive ele, nascemos aqui neste mundo. Mas se referia aos novos nascidos, estava deixando registrada de antemão, a nova realidade espiritual; e os seres naturais não compreendiam a sua linguagem (Jo 8:43) e eles sabiam e conheciam sua família humana (Jo 6:42). Realmente parecia papo de maluco, pois as coisas espirituais só são discernidas espiritualmente e o homem que não tem o Espírito ou é natural, não pode compreendê-las (1Co 2:14).
Então, o que Ele estava dizendo que assim como Ele, nós seríamos, sequencialmente, e cumpriu. E essa realidade iria se tornar cada vez mais evidente ao passo que a semente do Reino crescesse dentro de nós, através da fé que vem pela verdade que não é encontrada em nenhum outro lugar deste mundo, a não ser na palavra de Deus.
Portanto, a incidência constante da palavra sobre nós, nos santifica, nos separa para Deus cada vez mais. De outro modo, o nosso ser espiritual só pode aumentar em glória (esplendor) pelo alimento contínuo da palavra genuína, que destrói as trevas na parte caída (humana), como está escrito: “As trevas estão se dissipando e brilha a verdadeira luz” (1Jo 2:8b). Porque as trevas não prevalecem contra a luz, se a luz aumenta, as trevas não podem ficar.