O Fruto do Espírito: O Segredo Para Ter a Verdadeira Paz de Deus

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Em um mundo repleto de ansiedade e incertezas, a busca por paz se tornou uma jornada constante para muitos. Mas, e se a paz que tanto procuramos não for a ausência de problemas, mas uma presença divina que governa nosso interior? Neste estudo bíblico profundo, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius nos guiam através das Escrituras para desvendarmos o segredo da verdadeira paz: um fruto direto do Espírito Santo que habita em nós.
A base de nossa reflexão se encontra em Gálatas 5:22:
“Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, fidelidade”.
Hoje, mergulhamos na terceira faceta deste fruto divino: a paz (Eirene, G1515 (Strong), no grego), uma paz que só pode ser experimentada quando permitimos que Jesus Cristo seja, de fato, o Senhor de nossas vidas.
A Paz que Excede Todo Entendimento Vem do Senhorio de Jesus Cristo
O apóstolo Paulo, em Colossenses 1:2, saúda os irmãos com “graça e paz a vós outros, da parte de Deus nosso Pai”. Essa não é uma saudação vazia. Como o irmão Vinícius explica, “não há como viver a verdadeira paz do Senhor Jesus, desfrutar da graça e paz verdadeiramente, se não for ouvindo e seguindo a Sua palavra”.
Logo, a paz de Deus não é um sentimento passageiro que conquistamos, mas um estado de ser que recebemos quando nos submetemos à vontade d’Ele. Ela é o resultado de uma alma que silencia as vozes do mundo para dar atenção às palavras espirituais que o Espírito Santo nos capacita a entender. É um ciclo divino: a paz vem de Deus, por meio do Espírito, e retorna para Deus em adoração e amor.
A Verdadeira Igreja de Cristo: Mais do que Prédios e Placas
Um dos pontos mais reveladores do estudo foi a análise sobre a identidade da Igreja. Muitas vezes, associamos a “igreja” a um endereço, uma denominação ou uma placa na fachada. No entanto, as Escrituras nos mostram uma realidade muito mais poderosa.
A carta aos Colossenses foi endereçada aos irmãos “que se encontram em Colossos”. Isso indica uma localização geográfica, mas não limita a Igreja àquele lugar. A pastora Sandra Ribeiro foi enfática: “a Igreja de Cristo não é Batista, Presbiteriana ou Wesleyana; ela é formada por todos os seres humanos que têm o Espírito de Cristo Jesus.”
Em Atos 11:26, lemos que foi em Antioquia que “os discípulos foram pela primeira vez chamados cristãos”. Por quê? Porque “cristão” significa “ungido”, alguém que porta a mesma unção – o mesmo Espírito – que é Jesus. Portanto, a verdadeira igreja não é uma instituição humana, mas um organismo vivo, espiritual, conectado pelo Espírito Santo (o Espírito do Santo de Deus, isto é, de Jesus Cristo).
Do Domínio das Trevas para o Reino da Luz
Ser parte dessa Igreja verdadeira implica em uma transformação radical. Jesus comissionou o apóstolo Paulo com uma missão clara, descrita em Atos 26:18:
“Para abrir-lhes os olhos e convertê-los das trevas para a luz, e do poder de Satanás para Deus”.
Assim, todo ser humano, antes de Cristo, vive sob o domínio das trevas. A salvação é esse resgate milagroso, onde somos libertados das garras de Satanás e transferidos para o Reino de Deus. É por isso que confessar “Jesus é o Senhor” é um ato de guerra espiritual, pois destitui o antigo senhor de nossas almas e estabelece o governo de Jesus Cristo.
Deixando a Paz de Cristo Ser o Juiz do Seu Coração
Uma vez parte do Reino da Luz, como sabemos que estamos andando no caminho certo? Paulo nos dá a resposta em Colossenses 3:15:
“Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração”.
A palavra “árbitro” aqui significa “juiz”. A paz de Cristo em nosso interior funciona como um termômetro espiritual.
- Quando sentimos essa paz, mesmo em meio a tribulações, é o Espírito Santo confirmando que estamos alinhados com a vontade de Deus.
- Quando perdemos essa paz, sentindo inquietação e angústia, é um alerta divino de que podemos estar nos desviando, agindo segundo a nossa própria vontade (a carne) e não segundo o Espírito.
Essa paz, portanto, não é apenas um conforto, mas uma bússola que nos guia nas decisões da vida.
Seu Chamado é Único: Pare de se Comparar!
No final do estudo, uma aplicação poderosa foi feita usando o exemplo dos apóstolos Pedro e João. Deus tinha um plano e um tipo de ministério para Pedro, e um plano completamente diferente para João. O erro de Pedro foi se preocupar com o destino do outro, ao que o Senhor Jesus Cristo respondeu: “Quanto a você, siga-me”.
Então, Jesus tem um chamado único e uma vocação específica para cada um de nós. Ele nos molda e capacita segundo a nossa inclinação e o tempo d’Ele. A pastora Sandra Ribeiro testemunha: “Essa inclinação que cada um de nós tem para determinadas coisas, é ali que Deus vai trabalhar. O que ele não plantou, ele vai arrancar. E aquilo que vem d‘e‘Ele, aquilo que é bom, ele vai cuidar.”
Portanto, nossa tarefa não é cobiçar o dom ou o chamado do irmão, mas confiar que Deus está nos preparando para a obra que Ele mesmo designou para nós, no tempo perfeito. É um processo que exige maturidade, confiança e, acima de tudo, uma vida rendida à videira verdadeira, para que possamos dar o fruto que Ele espera de nós.