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“Cuidado com os “cães”, cuidado com esses que praticam o mal, cuidado com a falsa circuncisão!“

Filipenses 3‬:‭2‬

Antigamente, os judeus consideravam os que não eram do seu povo como cães, porque eles receberam as palavras de Deus e a marca da circuncisão que mostrava que eles eram um povo separado para Deus.

Nos evangelhos de Mt 15:21-28 e Mc 7:24-30, Jesus usou essa linguagem ao se referir à mulher grega; não para diminuí-la, mas com o objetivo de deixar claro que, primeiramente ele veio para os seus. Mas eles não o receberam. Contudo, aos que o receberam, aos que creram em seu nome, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, os quais não nasceram por descendência natural (Jo 1:11-13a).

Apenas duas pessoas foram elogiadas por Jesus, e uma delas foi essa mulher por causa da sua demonstração de fé nele. Nenhum dos dois era judeu. Isso mostra que o problema não é a Lei, pois ela é santa e irrepreensível, mas os homens, cujo pecado está dentro e são escravos (Jo 8:34).

A circuncisão deveria ser para lembrar-lhes da aliança de Deus com Abraão, o pai da fé, em termos naturais; através de quem Deus fez a promessa para todos, especialmente ao povo judeu que são seus descendentes na carne.

Mas ao invés disso, eles se encheram de orgulho e passaram a ostentar essas coisas e as transformaram em tradições de homens (Mc 7:1-23). Coincidência ou não, o Espírito Santo engendrou para que logo após essa instrução, viesse o caso da mulher grega.

(…)