VOCÊ é um POEMA DE CRISTO JESUS | GÁLATAS 5 | IMERSOS NO ESPÍRITO

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Introdução: A Fome da Alma e o Alimento da Verdade
Muitas vezes, nos preocupamos em alimentar nosso corpo e nossa alma com as coisas deste mundo, mas esquecemos a nutrição essencial para nosso Espírito. Como filhos de Deus, portadores de uma nova natureza, necessitamos de um alimento específico: a Palavra viva de Deus. Este estudo, conduzido pela Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, da Deus e Nós Igreja Online, convida-nos a mergulhar profundamente no Espírito, silenciando as distrações para que a semente da Palavra encontre solo fértil em nossos corações e frutifique abundantemente.
“Que essa Palavra edifique dentro de nós, porque nós necessitamos desse alimento,” inicia a Pastora, enfatizando que, diferentemente dos que não conhecem a Deus e cujas “almas ainda estão nuas, mostrando as suas vergonhas,” os filhos de Deus, mesmo que ainda pequem, possuem o Espírito de filiação. A oração é para que a Palavra não caia entre pedras ou espinhos, mas no bom solo do coração que Deus nos deu.
Quem Éramos Antes de Cristo: Escravos do “Curso Deste Mundo” (Efésios 2:2)
O estudo se aprofunda na carta aos Efésios, começando com a palavra grega peripateo, que significa “andar, caminhar, viver, fazer o próprio caminho, regular a própria vida.” A primeira ocorrência analisada é crucial para entendermos nossa condição passada:
Efésios 2:2 (ARA): “nos quais [pecados e transgressões] andastes [peripateo] outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência.”
A Pastora Sandra destaca como, antes de Cristo, nossa “caminhada” era ditada pelos padrões mundanos e pela influência de Satanás, “o comandante dos poderes do mundo invisível.” Éramos, como diz o versículo 3, “por natureza filhos da ira, como os outros também.” Estávamos mortos espiritualmente, incapazes de discernir ou “vigiar” as realidades espirituais por nós mesmos, pois, como explicado, o mundo invisível é, por definição, “impossível de vigiar” com nossos sentidos naturais. Essa era nossa conduta: obedecer aos desejos carnais, vivendo para propósitos transitórios e fúteis.
A Transformação: Tornando-nos “Feitura Dele” em Cristo Jesus (Efésios 2:10)
A mensagem, no entanto, é de esperança e transformação radical. Após a descrição de nossa antiga vida, Paulo nos leva à gloriosa realidade de nossa nova identidade:
Efésios 2:10 (ARA): “Pois somos feitura [poiema] dele, criados [ktizo] em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou para que andássemos [peripateo] nelas.”
A Pastora Sandra e o irmão Vinícius exploram a riqueza da palavra grega poiema: “aquilo que foi feito, uma obra, um poema de Deus.” Somos, portanto, a obra-prima de Deus, Seu poema! Não uma criação qualquer, mas “criados em Cristo Jesus.” Isso aponta para a nova criação. O irmão Vinícius relembra João 1:3:
“Todas as coisas foram feitas por ele [Jesus, o Verbo], e sem ele nada do que foi feito se fez.”
Essa nova criação é para um propósito: “boas obras, as quais Deus de antemão preparou.” Não são obras da carne, que perecem, mas obras realizadas pelo Espírito Santo, que têm peso de glória eterna. “Sem o Espírito Santo,” lembra a Pastora, citando Jesus, “nós não podemos fazer absolutamente nada.”
A discussão também toca na diferença entre o sopro de vida em Gênesis 2:7, que tornou Adão uma alma vivente (sujeita à morte após o pecado), e o sopro de Jesus em João 20:22, que concedeu o Espírito Santo, a garantia da vida eterna, a nova criação. Como afirma 2 Coríntios 5:5, “Ora, foi o próprio Deus quem nos preparou para isto, outorgando-nos o penhor do Espírito.”
O Chamado à Ação: Andando de Modo Digno da Vocação (Efésios 4:1)
Com essa nova identidade e propósito estabelecidos, o apóstolo Paulo nos exorta:
Efésios 4:1 (ARA): “Rogo-vos, pois, eu, o prisioneiro no Senhor, que andeis [peripateo] de modo digno da vocação a que fostes chamados.”
Fomos chamados para sermos filhos de Deus, santos, separados. Nossa “caminhada” (peripateo) agora deve refletir essa alta vocação. Isso não é um esforço meramente humano, pois, como lembra a Pastora, a alma por si só não consegue manter esse padrão. É o Espírito Santo quem nos capacita. Citando Filipenses 2:13, “porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade,” ela enfatiza a necessidade de comunhão e dependência do Espírito.
Viver de modo digno é viver segundo o padrão de Deus, revelado em Sua Palavra, produzindo obras que glorificam a Ele. Essas são as “boas obras” que resistem ao teste do tempo e que serão reconhecidas diante do tribunal de Cristo (2 Coríntios 5:10).
Conclusão: De Escravos a Poemas Vivos de Deus
O estudo de Efésios nos revela uma jornada extraordinária: de uma condição de morte espiritual e escravidão aos padrões deste mundo, somos transformados pela graça de Deus em Suas obras-primas, Seus poemas, criados em Cristo Jesus para um propósito eterno. O chamado é claro: andar de modo digno dessa nova identidade, permitindo que o Espírito Santo nos guie e capacite a viver uma vida que verdadeiramente honra nosso Criador e Redentor.