3 Verdades Sobre a PAZ que a Religião Não te Ensina

- Pegue sua Bíblia e vamos conhecer ao Senhor Jesus Cristo em Sua Palavra.
- Bíblia offline de estudos em Android: MyBible
- Bíblia online, via aplicativo ou site: YouVersion (Android, IOS)
Muitas vezes, buscamos a paz como quem procura um oásis no deserto: um lugar de tranquilidade, ausência de problemas e silêncio exterior. A religiosidade, por vezes, nos ensina a alcançar essa paz por meio de rituais, méritos ou um esforço sobre-humano para “acalmar a alma”. Mas e se a verdadeira paz, a paz bíblica, não for algo que alcançamos, mas Alguém que recebemos?
No recente estudo bíblico conduzido pela Pastora Sandra Ribeiro e pelo irmão Vinícius, mergulhamos no coração do Evangelho para desvendar o que as Escrituras realmente dizem sobre a paz, o “Eirene” de Deus. Descobrimos que essa paz transcende sentimentos e circunstâncias. Apresentamos aqui três verdades fundamentais que transformam nossa compreensão e vivência dessa dádiva divina.
Verdade 1: A Paz Não é um Sentimento, é uma Pessoa: Jesus Cristo
A base para entender a paz do Fruto do Espírito (Gálatas 5:22) é compreender que ela não se origina em nós. Ela é a consequência direta de uma reconciliação. Antes de Cristo, a humanidade estava em um estado de inimizade com Deus. Havia uma barreira, um muro intransponível criado pelo pecado.
O apóstolo Paulo, em Efésios, é categórico ao revelar a solução para este conflito cósmico:
“Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo derrubado a parede da separação que estava no meio, a inimizade” (Efésios 2:14).
Jesus não apenas traz a paz; Ele é a nossa paz. Ao se entregar na cruz, Ele aboliu em Sua própria carne “a lei dos mandamentos na forma de ordenanças”. Ele cumpriu toda a exigência que nos condenava. Como a pastora explicou, “essa barreira de inimizade é a carne”. Cristo, ao morrer, destruiu o poder que a natureza carnal tinha de nos manter eternamente separados de Deus. Ele mesmo se tornou a ponte, o único caminho de acesso ao Pai.
Verdade 2: A Paz Criou uma Nova Humanidade e Exige Nossa Diligência
O sacrifício de Jesus Cristo não teve apenas um efeito vertical (nos religando a Deus), mas também um efeito horizontal (nos unindo uns aos outros). A paz de Deus demoliu as barreiras que os homens criavam.
De Dois, Fez Um: A Unidade do Corpo de Cristo
O plano de Deus era criar algo completamente novo. A pastora ressaltou a profundidade do versículo 15 de Efésios 2: “para que dos dois criasse em si mesmo um novo homem, fazendo a paz”.
Assim, isso tem um duplo significado poderoso:
- A união dos povos: Judeus e gentios, antes separados por leis e costumes, foram unidos em um só corpo, a Igreja, pelo mesmo Espírito. Não há mais distinção.
- A união espiritual: Em um nível individual, Deus uniu nossa alma ao Seu Espírito. De “alma vivente” (antiga criação), passamos a ser “espírito vivificante” (nova criação) em Cristo. Essa união interna é o que nos torna parte da “nova humanidade”.
Preservando a Unidade no Vínculo da Paz
Essa paz que nos une não é automática em nossas relações diárias. Ela precisa ser guardada. Por isso, Paulo nos exorta a nos esforçarmos “diligentemente por preservar a unidade do Espírito no vínculo da paz” (Efésios 4:3). Manter essa paz é uma responsabilidade ativa. Exige que rejeitemos os impulsos da carne que buscam reerguer os muros da divisão, do orgulho e da contenda, e que andemos no amor que Cristo nos deu, o elo perfeito que nos une.
Verdade 3: A Paz é uma Armadura que Guarda Sua Mente e Coração
Finalmente, a paz de Deus não é apenas um estado de ser, mas uma força protetora ativa em nossa jornada. Ela é parte fundamental da nossa armadura espiritual.
Quando Paulo nos instrui a “calçar os pés com a preparação do evangelho da paz” (Efésios 6:15), ele está falando de prontidão. Nossos pés devem estar firmes e preparados na verdade de que, por meio de Cristo, temos paz com Deus. Essa firmeza nos impede de escorregar nas mentiras do inimigo e nos dá a base para avançar proclamando as boas-novas.
Mas a sua função mais consoladora talvez esteja na promessa de Filipenses:
“E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Filipenses 4:7).
Em um mundo que gera ansiedade, medo e perturbação, a paz de Deus atua como uma sentinela divina. Ela monta guarda sobre nossos pensamentos e emoções, impedindo que o caos exterior invada nosso interior. Como o irmão Vinícius concluiu, não há “nenhuma forma de transtorno, de descontrole, […] que possa ser maior do que o nosso Deus.” Quando praticamos o que aprendemos e entregamos nossas ansiedades a Ele, o “Deus da paz será convosco” (Filipenses 4:9).
Vivendo na Verdadeira Paz de Deus
A paz de Deus, portanto, não é uma ausência de problemas, mas a presença do Príncipe da Paz em nós. É a certeza da nossa reconciliação, o fundamento da nossa unidade e o escudo para a nossa mente. É uma verdade que a religião de obras jamais poderá oferecer, pois é um presente recebido unicamente pela fé Naquele que é a nossa paz: o Senhor Jesus Cristo.