Fé vs. Religião: O Que Realmente Significa Viver o Evangelho?
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O que define o relacionamento do homem com Deus? Não são rituais, nem a força da carne, mas uma “moeda” espiritual específica: a Fé. Dando continuidade à nossa jornada pelo fruto do Espírito em Gálatas 5:22, no estudo recente Segundo o Espírito da Verdade do Evangelho, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius aprofundaram-se no significado de Pistis (Fidelidade/Fé) e como ela difere drasticamente da religiosidade humana.
Assim, neste artigo, resumimos os principais pontos desta ministração poderosa, passando por Efésios, Filipenses e Colossenses, revelando como a verdadeira fé nos protege, nos justifica e nos une.
A Natureza da Fé (Pistis): A Moeda do Reino
O estudo iniciou destacando que a fé é a base do relacionamento entre o homem (físico) e Deus (Espírito). Pistis não é apenas acreditar mentalmente, mas uma convicção da verdade, uma confiança e um fervor santo.
Como foi explicado, a fé é a “moeda de troca” que Deus deixou para que pudéssemos acessar a Sua dimensão. A vida do justo é pela fé; ela traz à existência o que não existe. Diferente do sistema do mundo, onde se busca poder pela capacidade humana, no Reino de Deus, a moeda é a confiança naquele que prometeu.
O Escudo da Fé e a Armadura de Deus
Ao analisarmos Efésios 6:16, fomos lembrados da necessidade de “embraçar sempre o escudo da fé”.
- Proteção contra o Maligno: O escudo serve para apagar os dardos inflamados. A fé nos dá a firmeza para continuar confiando, mesmo diante de ataques e circunstâncias contrárias.
- A Conexão com a Porta (Thura): Foi trazida uma analogia interessante entre a palavra para escudo (thureos) e porta (thura). Jesus é a porta, o caminho e a passagem. A fé, portanto, não é apenas um bloqueio contra o mal, mas o próprio caminho de escape e acesso à segurança em Deus.
“O que nos fornece esse caminho de escape é a segurança… É a própria fé. Deus guarda, nos serve de escudo, nos dando essa confiança.”
Ser “Evangélico” Não é uma Religião, é um Estilo de Vida
Um dos pontos altos do estudo, baseado em Filipenses 1:27, foi a desconstrução do termo “evangélico” como um rótulo religioso.
O texto nos exorta a viver “de modo digno do evangelho de Cristo”. Ser evangélico, em sua essência, é ser alguém que vive pelo caráter recebido mediante a Palavra. Não é uma denominação. É um compêndio da justiça de Deus aplicado na prática.
A verdadeira vida cristã (de “pequenos Cristos”, ungidos) exige integridade. O caráter cristão deve ser o mesmo em público ou no secreto, com ou sem plateia. A unidade do corpo de Cristo depende de estarmos firmes em um só espírito e uma só alma, não disputando poder como faz o sistema do mundo (Mammon), mas edificando uns aos outros.
A Ilusão da Justiça Própria e as Obras Humanas
Baseado em Filipenses 3:9, o estudo confrontou a ideia de justiça própria. O ser humano, em sua natureza caída, tende a “morder e devorar”, buscando supremacia.
Muitas vezes, obras de caridade e filantropia são feitas com base em interesses egoístas ou culpa, e não pelo Espírito. A justiça que vale para o céu é aquela “mediante a fé em Cristo”.
Como explicado na live, não adianta ter uma aparência de piedade se a motivação é humana. Deus sondou o coração humano e viu que todas as nossas obras de justiça própria nos deixam inchados, mas vazios. Apenas a fé no sacrifício de Jesus nos torna justos diante do Pai.
O Retorno ao Primeiro Amor e a “Configuração de Fábrica”
Finalizando com Colossenses 1 e referências a Apocalipse, o estudo abordou a universalidade do Evangelho (pregado a toda criatura).
Foi mencionado o sentido original da palavra “católico” (universal) e como o desejo de Deus sempre foi a união de todos em amor. No entanto, a corrupção humana e religiosa deturpou esse propósito, misturando o santo com o profano.
O chamado final da ministração é urgente: precisamos voltar ao Primeiro Amor. Assim como um computador precisa ser formatado para funcionar corretamente, o ser humano precisa de um “reset” espiritual, voltando às “configurações de fábrica” originais de Deus: pureza, dependência do Espírito e amor não fingido.
Conclusão
Portanto, viver o Evangelho é deixar de lado a ansiedade pelo poder e pelo ouro deste mundo (como a igreja de Laodiceia) e abraçar a riqueza da fé no Senhor Jesus Cristo. Que possamos crescer na graça e no pleno conhecimento de Cristo Jesus, completando a carreira que nos foi proposta.
Assista ao Estudo Completo:
Quer se aprofundar nestas revelações? Acompanhe o vídeo na íntegra abaixo:






