A nova ordem não é desse mundo (Parte 2)

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A autoridade do homem
“Não foi o espiritual que veio antes, mas o natural; depois dele, o espiritual. O primeiro homem era do pó da terra; o segundo homem, do céu. Os que são da terra são semelhantes ao homem terreno; os que são do céu, ao homem celestial. Assim como tivemos a imagem do homem terreno, teremos também a imagem do homem celestial”
1 Coríntios 15:46-49
A ordem que o Criador fez foi essa e no tocante à imagem e semelhança dele era algo representativo e com relação à alma, pois apesar do homem ser um animal, ele é racional e sua alma altamente requintada, inteligente e tem boas intenções, por mais decadente que se encontre, ainda pratica algumas boas ações, mesmo o pecador. Assim, disse o Senhor em Lc 6:32 e Mt 7:11 sobre os seres humanos não regenerados e até aquele momento apenas ele era nascido do alto (Jo 3:6). Então, sobre a morte espiritual; Deus em sua onisciência fez o primeiro homem, terreno ou natural, daqui dessa dimensão, composto de corpo e alma, por isso, alma vivente e o que chamam de espírito por causa do termo único, não passa de um sopro ou fôlego de vida. Veja, que foi esse discurso que Paulo fez, de forma eloquente aos gregos de Atenas: “Pois nele vivemos, nos movemos e existimos” (At 17:28). Essa é a vida natural, é pelo fôlego que vivemos, a alma que anima o corpo e assim nos movemos e para existir aqui nesse mundo físico precisamos do corpo; isso ficou claro desde a criação do homem em Gn 2:7.
João Batista falou de outra forma o que citamos de 1Co 15: “Pois aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus não dá o Espírito por medida” (Jo 3:34). Em termos simples, ou Deus dá o espírito ou não dá; Quando Deus soprou em Adão, do seu Espírito, deu-lhe apenas um sopro ou uma vida biológica, como está escrito de forma clara, diferente do que lemos em Jo 20:22. A confusão consiste na palavra e seu significado, pois a palavra é a mesma, mas o significado não. Veja, Deus viu trevas e chamou a luz, a bíblia não diz que ele não a viu. Sabemos que Satanás e seus anjos caídos ou demônios foram lançados do céu e caíram na terra. Deus sabia que devido à liberdade que ele deu às suas criaturas, Satanás não desistiria do seu intento, porque nada pega Deus desprevenido e todas as coisas estão descobertas aos seus olhos e nada está oculto dele em toda a criação.
O Éden era um jardim particular de Deus e os homens. Quão magnífico seria se o homem tivesse usado da sua autoridade que Deus lhe deu aqui na terra e dado um basta na conversa da serpente com sua mulher. E decidido aprender sobre o mal com aquele que sabe todas as coisas e não com o próprio mal. O bem eles já conheciam, Deus. Ainda assim, isso não passa de utopia, porque a liberdade é para todos, mas nem todos têm o mesmo discernimento. Quando o Diabo insistiu, estava semeando a cobiça; até que o desejo por conhecer a outra versão da história, o outro lado do que Deus tinha dito quanto ao conhecimento do mal, veio, por ouvir as palavras do espírito do engano, bastou um ato para o mal entrar e como o Diabo é o ladrão, só vai sair se for expulso por alguém maior e mais forte que ele. Por isso, as palavras do Senhor agora, fazem sentido: “Aceitem o meu ensino e aprendam de mim, pois eu sou paciente e tenho espírito humilde. Dessa forma vocês encontrarão descanso para as suas almas.” (Mt 11:29 VFL)
Agora, pense se Adão tivesse morrido espiritualmente, Satanás e seus anjos caídos pleiteariam seus direitos e Deus não é injusto, assim eles teriam salvação. Mas está escrito que Jesus (Salvação), não socorre anjos, mas a descendência de Abraão (Hb 2:16), ou seja, as almas que assim como Abraão, creem nessa salvação de Deus e não se apoiam em suas próprias obras ou convicções pessoais.
E ainda, se o espírito é eterno e por isso o lago de fogo eterno é o castigo determinado para os espíritos das trevas, então, Adão e toda a humanidade seriam demônios e a terra o inferno?
(…)