Batismo pelos mortos? (Parte 2)

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Perceba a unanimidade sobre o assunto. Ora, o arrependimento é para o culpado, “arrependimento de pecado”. Para que o homem reconhecesse sua condição de pecador e desejasse o perdão que seria dado por Cristo Jesus e consumado após sua morte e ressurreição. Portanto, o batismo de João Batista era dos homens, mas o ministério do profeta era dado por Deus, conforme as escrituras em Is 40:3 e Ml 3:1. Pois só Deus pode perdoar os pecados (Mc 2:7) e isso se dá pela fé no Filho de Deus.
Foi Deus quem enviou João para batizar nas águas como sinal do verdadeiro que viria após ele, exatamente como as escrituras dizem. Como disse o apóstolo Pedro:
“Nela apenas algumas pessoas, a saber, oito, foram salvas por meio da água, e isso é representado pelo batismo que agora também salva vocês—não a remoção da sujeira do corpo, mas o compromisso de uma boa consciência diante de Deus—por meio da ressurreição de Jesus Cristo,” 1 Pedro 3:20b-21 NVI
O que ele está dizendo é que a água do batismo o qual revelou Jesus Cristo através de João Batista, representava finalmente a verdadeira lavagem da sujeira do pecado na carne desse corpo mortal; tendo como tipo o dilúvio que veio para lavar a terra da corrupção da carne, literalmente em seu aspecto natural. Mas aquelas oito pessoas foram salvas apenas fisicamente, por um tempo, mas morreram por causa de seus pecados também.
Era toda a justiça de Deus em Cristo Jesus em favor dos homens, sendo revelada primeiramente à Israel:
“Respondeu Jesus: “Deixe assim por enquanto; convém que assim façamos, para cumprir toda a justiça”. E João concordou.” Mateus 3:15 NVI
E quem deu testemunho disso foi o próprio Deus quando a voz que veio do céu, assim que Jesus saiu das águas bradou e o Espírito Santo veio logo em seguida, em forma corpórea de pomba, como antítipo também daquela que Noé (descanso, no hebraico), soltou-a e ela não mais retornou para ele. Porém, voltou para o verdadeiro descanso, o espiritual e eterno, Jesus Cristo (Hb 4:10 e Mt 11:28-29).
Sendo assim, vemos que as coisas naturais só podem representar de forma imperfeita, as coisas espirituais. Como exemplo João Batista, cujo mesmo disse que batizava apenas em água, mas depois dele viria alguém mais poderoso do que ele e batizaria com o Espírito Santo. Pois a água só pode lavar o corpo físico, assim como o dilúvio só pôde limpar a terra, da corrupção, fisicamente e aquelas pessoas morreram em seus pecados assim como as demais. Mas a partir de Cristo Jesus, todo aquele que crer não perecerá e esse foi o testemunho de João Batista acerca do Filho de Deus (Jo 1:29-34) e confirmado por João, o apóstolo de Jesus em 1Jo 5:5-9.
Então, voltamos ao início, ao versículo tema. E o apóstolo Paulo começa o assunto de forma semelhante ao ocorrido com Jesus, como relatado; ele argumentou acerca dos que estavam negando a ressurreição dos mortos:
“Ora, se está sendo pregado que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como alguns de vocês estão dizendo que não existe ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, nem Cristo ressuscitou; e, se Cristo não ressuscitou, é inútil a nossa pregação, como também é inútil a fé que vocês têm. (…)
[CONTINUA na PARTE 3]