Vasos cheios de ira ou de misericórdia (Parte 1)
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“Quando vos disserem: Consultai os que têm espíritos familiares e os adivinhos, que chilreiam e murmuram entre dentes; — não recorrerá um povo ao seu Deus? A favor dos vivos interrogar-se-ão os mortos?”
Isaías 8:19 ARC
Essa versão traz em essência a palavra no hebraico para espíritos familiares; irei transcrever segundo os estudiosos traduziram para trazer os esclarecimentos devidos: “(ôbh) da mesma origem que (âbh), palavra primitiva para pai. Logo, aparentemente por intermédio da ideia de balbuciar o nome do pai; provavelmente um murmúrio, ou seja, um odre para água (pelo som oco)” BEPC.
Por isso, a ARC traduziu como espírito familiar, pois ela está ligada às práticas ocultas e especialmente em uma ocasião, apenas como um recipiente de couro que pode romper-se sob pressão: “Eis que o meu ventre é como o mosto, sem respiradouro, e virá a arrebentar como odres novos.” Jó 32:19 ARC.
“A palavra para ventre vem de uma raiz desusada significando ser oco; ventre, também usada para designar uma saliência arredondada de uma coluna do templo e num sentido figurado, designa a parte interior de uma pessoa. A antiga literatura de sabedoria retratava o ventre, ou parte interior como o lugar onde se armazenavam os pensamentos e onde o ser espiritual se expressava e encontrava satisfação.” BEPC
Mas pelo significado das palavras vemos o resultado, o que quer dizer que o ser humano é oco como um recipiente, um vaso que será cheio ou pelo espírito do mundo ou pelo Espírito de Deus, e nesse caso em questão, estamos falando dos espíritos que têm se apossado dos homens desde a Queda de Adão e Eva e que vão passando de geração em geração se estabelecendo pelo engano. Por isso, o murmúrio, o sussurrar do nome do pai entre os dentes.
“Como pensam tudo ao contrário! Vocês pensam que o barro e o oleiro são iguais! Será que o pote pode dizer da pessoa que o fez: “Não foi ela que me fez”? Poderá o vaso dizer do oleiro: “Ele não sabe nada”?” Isaías 29:16 VFL
“Mas, ó homem, quem és tu, que a Deus replicas? Porventura, a coisa formada dirá ao que a formou: Por que me fizeste assim? Ou não tem o oleiro poder sobre o barro, para da mesma massa fazer um vaso para honra e outro para desonra? E que direis se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita paciência os vasos da ira, preparados para perdição, para que também desse a conhecer as riquezas da sua glória nos vasos de misericórdia, que para glória já dantes preparou,” Romanos 9:20-23 ARC
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