Fé vs Obras: O Grande Paradoxo do Evangelho Revelado

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Em nossa caminhada cristã, muitas vezes nos deparamos com um conflito interno: até onde vão os nossos esforços e onde começa a graça de Deus? Dando continuidade à nossa série de lives “Segundo o Espírito da Verdade do Evangelho”, com a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, mergulhamos nas profundezas de Gálatas 5:22 e Romanos capítulo 3.
Neste estudo, o foco recai sobre a palavra grega Pistis (Fé/Fidelidade). Não se trata apenas de “acreditar”, mas de entender como a fidelidade de Deus interage com a incredulidade humana e como a justificação ocorre não pelo que fazemos, mas por Quem Ele é.
A Incredulidade Humana Anula a Fidelidade de Deus?
Ao abrirmos as Escrituras em Romanos 3:3, deparamo-nos com uma questão fundamental:
“Se alguns não creram, a incredulidade deles virá desfazer a fidelidade de Deus?”
A resposta extraída do estudo é um retumbante não. A fidelidade de Deus — Sua firmeza, Sua verdade, Sua decisão eterna de ser bom e justo — não é alterada pela apistia (incredulidade ou fraqueza de fé) da criatura. Deus é soberano e incondicional.
“A decisão de uma criatura não pode modificar o caráter de Deus. Ele não está condicionado às suas criaturas, nem submetido a elas. Ele é a fonte de toda a liberdade.” — Pastora Sandra Ribeiro
Mesmo que o ser humano escolha a autodestruição ou o mal, Deus permanece fiel à Sua própria natureza.
A Fraqueza da Fé e a Voracidade da Carne
Durante a live, foi traçado um paralelo interessante sobre a “pequena fé”. Jesus muitas vezes repreendeu os discípulos por sua pouca fé. O estudo destaca que a carne é fraca para as coisas de Deus, mas possui uma “fome voraz” para o que é contra a fé.
Então, existe uma confiança carnal que é, na verdade, uma fé morta. É a tendência humana de confiar mais na doença do que na cura, confiar mais na mentira das trevas do que na Verdade da Luz.
“É confiar em algo óbvio. É como confiar que a fala é para falar, que o som é para ouvir. É da natureza da Verdade ser confiável. O problema é a fraqueza da carne que milita contra o Espírito.”
Justificação: O Fim das Obras Mortas e da Jactância
A leitura de Romanos 3:21-28 nos revela o coração do Evangelho. Paulo explica que a justiça de Deus se manifestou sem a lei, mediante a fé em Jesus Cristo, para todos e sobre todos os que creem.
Não Há Distinção
O texto bíblico é claro:
“Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3:23)
Logo, não há diferença entre judeu e gentio, ou entre qualquer linhagem humana. A justificação é gratuita, pela graça, mediante a redenção no Senhor Jesus Cristo.
A Exclusão do Orgulho
Onde fica, então, a jactância (o orgulho, o gloriar-se em si mesmo)? Foi excluída. Por qual lei? Das obras? Não, mas pela Lei da Fé.
O estudo nos alerta sobre o perigo da religiosidade que tenta “ajudar” Deus com sacrifícios tolos, patuás ou idolatria a imagens e anjos, conforme alertado também em 1 Coríntios 8:5.
“Para nós, porém, há um único Deus, o Pai, de quem vêm todas as coisas e para quem vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo.”
Conclusão: Vivendo a Verdadeira Piedade
Assim, concluímos que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei. Isso não significa que somos chamados à preguiça, mas que nossas obras devem ser fruto de uma vida gerada pelo Espírito, e não uma tentativa de comprar a salvação.
Deus, em Sua tolerância, deixou impunes pecados anteriores para manifestar Sua justiça agora, no tempo presente. Ele é Justo e Justificador. O convite final deste estudo é para que deixemos de lado a “lógica humana” e a religiosidade que coa o mosquito e engole o camelo, para abraçarmos a simplicidade e a profundidade de conhecer a Cristo verdadeiramente.
Assista ao estudo completo abaixo e seja edificado:





