Olhemos para a Cruz para calcular o preço da Salvação

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“Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?”
Gálatas 3:1
Paulo, o mesmo que em Gl 2:20 diz que foi crucificado com Cristo. A palavra grega para esse termo é uma junção de juntamente com, e crucificar. Foi usada também em Mt 27:44, Mc 15:32 e Jo 19:32 a respeito dos dois criminosos crucificados em companhia de Jesus.
Como na Bíblia nada está posto em vão, o significado é simples, mas contundente!
Jesus podia ter sido crucificado sozinho ou com mais de dois. Mas esse número está de acordo com a Lei de Deus, descrita em Dt 19:15 e citado em 2Co 13:1; ele também representa a divisão da humanidade depois de Cristo. A Cruz de Cristo fez a diferença!
Então o que ele fez foi demonstrar de forma figurada o que disse anteriormente para que aquelas pessoas pudessem contemplar a realidade da cruz de Cristo por identificação pessoal, tal como ele mesmo. E isso ficou registrado ao longo de suas cartas, desde Romanos. Ele entendeu o quanto foi perdoado.
Veja que ele trata da transgressão que trouxe condenação para TODA HUMANIDADE e o único ato de justificação para todos os que crerem, Rm 5:16,18,20. Em outras palavras, por causa do Cabeça da humanidade, Adão que era figura do último, Cristo (v.14). O pecado passou para todos os seus descendentes (seres humanos) e todos se tornaram escravos. Por isso, cometem todo tipo de crimes contra Deus e entre si mesmos.
Assim, aqueles dois homens crucificados com Cristo estavam pagando, de forma justa pelo que seus atos mereciam (Lc 23:41). Mas a acusação sobre Jesus está escrito: “Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.” Lc 23:38.
Por isso, o apóstolo Paulo usou o mesmo termo para falar de si mesmo, “crucificado junto”, uma identificação pessoal. Esse é o verdadeiro conhecimento que vem por ouvir e dar crédito às boas novas a respeito de Cristo, o qual ele era ministro. Não por escolha própria, mas do Espírito Santo ou Cristo Jesus já glorificado (At 9:3-8; Gl 1:1).
O que seus conterrâneos não tiveram (Rm 10:2). O que ele estava demonstrando por implicação diante do exposto era que, ele era aquele transgressor, culpado, blasfemo (1Tm 1:12-14) que reconheceu a sua condição debaixo da mesma sentença que Cristo e por ter reconhecido a salvação que Deus havia lhe dado gratuitamente sem que ele sequer tivesse condição de descer da cruz e consertar seus atos que lhe trouxeram condenação. Se rendeu ao amor personificado na cruz e clamou:
““Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino”. “Jesus lhe respondeu: “Eu garanto: Hoje você estará comigo no paraíso”.”
Lucas 23:42-43
E, verdadeiramente, Paulo pôde testemunhar dessas coisas, como está escrito em 2Co 12:2-4. E não mais o paraíso inferior (das almas) conforme Lc 16:22-31, mas o superior no céu, o Paraíso espiritual. Ele categoricamente, diz que isso é para todos os que creem:
“Pois sabemos que o nosso velho homem (a velha vida em Adão) foi crucificado com ele (Jesus Cristo), para que o corpo do pecado seja destruído (deixado sem poder), e não mais sejamos escravos do pecado;”
Romanos 6:6 NVI, grifos meus.
Essa é a superabundância da graça que fez além de nos perdoar dos pecados, erros, transgressões ainda nos deu vida eterna com o próprio Deus (Cl 2:13), como fez com Paulo (1Tm 1:14). E essa nova vida é pelo Espírito, embora ainda estejamos na carne ou natureza humana com suas tendências pecaminosas.
A pergunta é: quem somos nós diante da Cruz, o que está com Cristo ou o outro?