A mudança de ordem e o jejum (Parte 2)

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Em “A Mudança de Ordem e o Jejum (Parte 2)”, vamos mergulhar em Colossenses 2 para desvendar a armadilha da falsa humildade e a ineficácia das regras humanas. Será que o jejum praticado por obrigação realmente toca o coração de Deus? Exploraremos o jejum genuíno à luz dos ensinamentos de Jesus, contrastando-o com a hipocrisia religiosa. Prepare-se para descobrir como a unção do Espírito Santo é a chave para uma transformação real e para viver a plenitude da realidade em Cristo. Acompanhe este estudo bíblico e compreenda como se libertar das práticas vazias e experimentar a verdadeira liberdade no Espírito!
Continue no estudo bíblico “A mudança de ordem e o jejum (Parte 2)” para aprofundar seu entendimento:
A Falsa Humildade e a Ineficácia das Regras Humanas
(…) Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem ao mundo, vocês se submetem a regras: “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Tais mandamentos têm aparência de sabedoria, com a sua pretensa religiosidade, falsa humildade e austeridade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne.“ Colossenses 2:8, 16-23 NVI
Em outras palavras, atitudes humanas auto impostas são sempre de fora para dentro e não de dentro para fora como quando vem do Espírito. E por isso, não têm poder contra a natureza pecadora. Vejamos o verso 23 nas versões:
- “De fato estas coisas têm a aparência de sabedoria. Mas elas são apenas parte duma religião feita por homens, que faz com que as pessoas pratiquem atos de humildade e castiguem os seus corpos. Isso, na realidade, não tem valor nenhum contra a natureza pecadora.” VFL;
- “Podem ter uma certa aparência de sabedoria, pela devoção, pela falsa humildade e pela severidade para com o corpo, mas não têm qualquer valor no domínio dos instintos carnais.” OL;
- “Podem até parecer sábias, pois exigem devoção, abnegação e rigorosa disciplina física, mas em nada contribuem para vencer os desejos da natureza pecaminosa.” NVT;
- “Essas coisas têm aparência de sabedoria, porque se apresentam com um certo aspecto religioso, humildade e tratamento austero do corpo. Mas isso não tem nenhum valor na luta contra a inclinação corrupta.” BPT09DC;
- “Essas regras têm aparência de sabedoria, pois prescrições deste tipo exigem uma religiosidade fingida, uma falsa humildade e uma disciplina para com o corpo, porém não têm efeito algum quando se trata de subjugar os maus pensamentos e desejos de uma pessoa.” NBV-P;
- “De fato, essas regras parecem ser sábias, ao exigirem a adoração forçada dos anjos, a falsa humildade e um modo duro de tratar o corpo. Mas tudo isso não tem nenhum valor para controlar as paixões que levam à imoralidade.” NTLH;
- “Essas regras só fazem sentido para quem pratica a autopiedade, para aqueles que se sentem orgulhosos por serem humildes e que “torturam o corpo.” Mas, na verdade, essas coisas não ajudam em nada a lidar com os desejos que levam ao pecado.” BLT;
- As quais têm, na verdade, alguma aparência de sabedoria, em devoção voluntária, humildade, e em disciplina do corpo, mas não são de valor algum, senão para a satisfação da carne.” ARC;
- “De fato, essas coisas têm aparência de sabedoria, ao promoverem um culto que as pessoas inventam, falsa humildade e tratamento austero do corpo. Mas elas não têm valor algum na luta contra as inclinações da carne.” NAA;
- “Na verdade, esses mandamentos têm aparência de sabedoria em falsa devoção, falsa humildade e severidade para com o corpo, mas não têm valor algum no combate aos desejos da carne.” A21.
Jejum Genuíno vs. Hipocrisia Religiosa
Mas alguns alegarão o que está em Mateus 6:16-18:
”E quando jejuardes, não sejais como os hipócritas, de aspecto sombrio, pois desfiguram os rostos deles para que APAREÇAM às pessoas (como) jejuando; amém digo a vós, recebem a recompensa deles. Tu porém jejuando UNGE tua cabeça e lava o teu rosto, para que não APAREÇAS às pessoas (como) jejuando mas ao teu Pai o (que está) em oculto, e o teu Pai o que vê em oculto recompensará a ti.” (NTG)
A Limitação do Jejum como Prática Externa
Essa abstinência de alimentos de modo religioso (jejum) uma forma externa que afeta o corpo, mas não pode modificar o coração ou transformar a alma, pois não pode conter os impulsos da carne, a não ser que tal pessoa fosse capaz de viver jejuando como era o caso de João Batista e viver como o tal, sem o mínimo necessário da civilização para que a medida da unção que ele recebeu fosse suficiente para cumprir seu propósito como está escrito:
“João era como uma lâmpada que queimava e brilhava e, por algum tempo, vocês se empolgaram com a mensagem dele.” João 5:35 NVT
Ele foi cheio do Espírito Santo (unção) desde o ventre materno, no mesmo tipo de Elias (Lc 1:15, 17) para cumprir o seu chamado e por esse motivo ele era o maior dos profetas, mas o menor no Reino de Deus, porque não era novo nascido (Mt 11:11).
O Contraste entre João Batista e Jesus
Ao contrário de Jesus:
“Quando João apareceu, não costumava comer nem beber em público, e vocês disseram: ‘Está possuído por demônio’. O Filho do Homem, por sua vez, come e bebe, e vocês dizem: ‘É comilão e beberrão, amigo de cobradores de impostos e pecadores’. Mas a sabedoria é comprovada pelos resultados que produz”.” Mateus 11:18-19 NVT
A Unção do Espírito Santo e a Realidade em Cristo Jesus
Essa prática de jejum era típica no AT com todas aquelas regras, pois ainda não havia o Espírito de Cristo habitando nos homens, mas apenas a unção sobre para determinados, específicos homens de Deus no cumprimento do chamado. O azeite no AT era símbolo do Espírito Santo como a unção, uma figura do que estava por vir em Jesus que é a realidade das coisas superiores (Cl 2:17; Hb 8:6, 9:10-11).
[CONTINUA: A mudança de ordem e o jejum (Parte 3)]