Inimigos da Cruz de Jesus Cristo: A Batalha Espiritual | Comunhão dos santos

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Na nossa jornada de fé, a palavra “inimigo” surge com frequência, mas será que compreendemos sua real dimensão? Muitas vezes, nossa visão se limita a conflitos humanos, quando, na verdade, enfrentamos uma batalha muito mais profunda. Em um estudo bíblico revelador, a Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, da Deus e Nós Igreja Online, desvendaram o significado bíblico de “inimigo” (Echthros), mostrando como passamos de uma condição de inimizade com Deus para uma reconciliação gloriosa no Senhor Jesus Cristo.
Assim, este artigo resume os pontos cruciais dessa mensagem, um guia para identificar o verdadeiro adversário e caminhar na vitória que Jesus Cristo já conquistou para nós.
Identificando o Verdadeiro Inimigo: Mais que um Adversário Humano
O estudo começa com uma análise de Atos 13:6-12, onde o apóstolo Paulo confronta Elimas, o mágico. Ao repreendê-lo, Paulo declara:
“Ó filho do diabo, cheio de todo engano e de toda malícia, inimigo [Echthros] de toda a justiça, não cessarás de perverter os retos caminhos do Senhor?” (Atos 13:10).
Aqui, a mensagem central é estabelecida: o verdadeiro inimigo não é a pessoa, mas a força espiritual que a influencia. A pastora Sandra explica que Elimas, agindo sob a influência maligna, tentava ativamente distorcer a verdade e afastar as pessoas da fé. Nossa luta, portanto, não é contra carne e sangue, mas contra principados e potestades que usam pessoas como instrumentos para se opor ao Reino de Deus.
De Inimigos a Filhos: A Reconciliação em Romanos 5
A passagem central do estudo é Romanos 5, que descreve a mais incrível transformação: de inimigos a filhos de Deus.
O Amor Incondicional que nos Resgatou
O apóstolo Paulo é claro:
“Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores.” (Romanos 5:8).
Então, a pregação enfatiza que nossa reconciliação não dependeu de nossos méritos. Não fomos salvos porque éramos “bonzinhos” ou merecedores. Pelo contrário, estávamos em um estado de fraqueza, pecado e inimizade. Foi o amor incondicional de Deus que tomou a iniciativa. Como a pastora Sandra Ribeiro destacou: “Nada, absolutamente nada fez com que nós merecêssemos esse amor, essa salvação. Portanto, nada que nós possamos fazer agora também pode nos tirar dessa condição em Cristo Jesus.”
Justificados pelo Sangue, Salvos da Ira
A consequência dessa reconciliação é a nossa segurança eterna.
“Porque, se nós, quando inimigos, fomos reconciliados com Deus mediante a morte do seu Filho, muito mais, estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida.” (Romanos 5:10).
Ser “salvo pela sua vida” significa que a vida ressurreta de Cristo em nós, por meio do Espírito Santo, é a garantia de que fomos salvos da ira futura. Não fomos destinados à condenação, mas libertos dela. Deixamos de ser pecadores para nos tornarmos justos, redimidos e reconciliados.
A Batalha Dentro da Igreja: Cuidado com os “Inimigos da Cruz”
Um dos alertas mais fortes do estudo vem de Filipenses 3:18:
“Pois muitos andam entre nós, dos quais, repetidas vezes, eu vos dizia e, agora, vos digo, até chorando, que são inimigos da cruz de Cristo.”
A pastora Sandra, explicou como essa realidade é dolorosa. Paulo não falava de pessoas de fora, mas de indivíduos “entre nós”, dentro da comunidade de fé. Esses “inimigos da cruz” são aqueles que, embora possam frequentar a igreja, vivem segundo a carne. Suas vidas não refletem a transformação do evangelho, seu foco está nas coisas terrenas e, na prática, negam o poder da cruz. Isso serve como um chamado à vigilância e à maturidade, pois a carnalidade e a falta do pleno conhecimento de Cristo Jesus abrem portas para o ministério da iniquidade atuar dentro da própria igreja.
A Vitória Final: A Destruição do Último Inimigo
O estudo culmina com uma visão escatológica poderosa, baseada em 1 Coríntios 15:25-26:
“Porque convém que ele reine até que haja posto todos os inimigos debaixo dos pés. O último inimigo a ser destruído é a morte.”
Assim, essa passagem revela o plano final de Deus. O reinado do Senhor Jesus Cristo, que já é uma realidade espiritual, se manifestará plenamente até que toda oposição seja subjugada. A morte, a consequência do pecado e o maior símbolo da inimizade, será o último adversário a ser aniquilado. Isso nos enche de esperança, mostrando que a vitória de Cristo Jesus é completa e definitiva.
Conclusão: Um Chamado à Maturidade e à Verdadeira Comunhão
Portanto, o antídoto para não se tornar um inimigo da cruz e para vencer a batalha espiritual é o crescimento na graça e no pleno conhecimento de Cristo Jesus. Quando entendemos quem é nosso verdadeiro inimigo e qual é a nossa nova identidade de filhos reconciliados, nossa perspectiva muda. Deixamos de lutar com as armas do mundo e passamos a operar no amor, na verdade e no poder do Espírito Santo.
Que esta mensagem nos inspire a buscar uma comunhão mais profunda com Deus e com os irmãos, discernindo a verdade e vivendo de modo digno da vocação com que fomos chamados para honra e glória do nosso Senhor Jesus Cristo.