O PODER DA RESSURREIÇÃO DE JESUS CRISTO | Comunhão dos santos: GÁLATAS 5 | IMERSOS NO ESPÍRITO

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Bem-vindos a mais um profundo estudo bíblico do nosso podcast “Segundo o Espírito da Verdade do Evangelho“, conduzido pela Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, com a participação do nosso irmão Elio. Neste encontro, mergulhamos nas Escrituras para desvendar o impacto transformador da ressurreição de Jesus Cristo e como essa verdade fundamental molda nossa fé, nossa luta espiritual e nossa esperança na vida eterna. Acompanhe-nos nesta jornada de conhecimento e crescimento no Espírito.
Cristo Crucificado: Escândalo para Judeus, Loucura para Gentios (1 Coríntios 1:23)
A jornada da nossa fé frequentemente começa com um ponto que, para muitos, é de difícil compreensão. O apóstolo Paulo nos lembra:
1 Coríntios 1:23: “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios.”
A Pastora Sandra Ribeiro explica que “a pregação do Cristo crucificado, do Messias que foi crucificado, coisa que para os judeus era um escândalo, afinal de contas, eles esperavam que a sua nação fosse restaurada, geograficamente falando, politicamente falando (…) e que o Messias iria vir e iria restaurar o país (…) e iriam reinar aqui no mundo, para sempre.” Para os gentios, a ideia de um Deus que morre era inconcebível, “loucura”. Contudo, a sabedoria divina transcende a lógica humana, pois “a carne, ela não pode, por ela ser mortal, ela não pode herdar o que é imortal.” A mensagem da cruz, portanto, aponta para uma realidade espiritual e eterna, que vai além das expectativas terrenas.
A Fé que Salva: Confessar e Crer na Ressurreição para a Justiça (Romanos 10:8-9)
A salvação, conforme as Escrituras, está intrinsecamente ligada à nossa confissão e crença na obra de Cristo, especialmente Sua ressurreição. Paulo detalha em Romanos:
Romanos 10:8-9 (parfraseado e explicado): “Porém que se diz? A palavra está perto de ti, na tua boca e no teu coração; esta é a palavra da fé que pregamos. Se com a tua boca confessares (homologeu – concordar com Deus) Jesus como Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.”
A Pastora enfatiza que “a justiça de Deus, ela é estabelecida em nosso coração, por quê? Porque a salvação, a justiça precisa ser feita pela alma (…) porque é ela que vai (…) herdar a vida eterna, e não o nosso corpo.” Crer na ressurreição de Jesus é crer que, assim como Ele venceu a morte, nós também, por meio Dele, participaremos dessa vitória e da vida eterna. “Foi nessa esperança que nós fomos salvos.“
A Luta Contra a Carne: “Esmurro o Meu Corpo” para Não Ser Reprovado (1 Coríntios 9:27)
A vida cristã é também uma batalha espiritual constante contra nossa natureza pecaminosa. O apóstolo Paulo usa uma linguagem forte para descrever essa luta:
1 Coríntios 9:27: “Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado.”
O irmão Vinícius esclarece que “esmurro” (do grego hypopiázō) significa “espancar, bater, tanto a ponto de provocar contusões (…) como um boxeador que esmurra seu corpo, trata-o rudemente, disciplina-o pelo sofrimento.” Isso não se refere a autoflagelação física, mas a uma disciplina rigorosa da carne, “lutando contra a matéria corrompida do corpo (…) essa porta para o pecado.” O objetivo é que a alma, guiada pelo Espírito, domine o corpo, e não o contrário, para não sermos “desqualificados” (adókimos – reprovados, não aprovados após o teste).
O Fundamento Inabalável: Se Cristo Não Ressuscitou, Nossa Fé é Vã (1 Coríntios 15:11-12)
A ressurreição de Cristo não é um detalhe secundário da fé, mas seu alicerce. Paulo é categórico:
1 Coríntios 15:11-12 (e contexto): “Portanto, seja eu ou sejam eles, assim pregamos e assim crestes. Ora, se é corrente pregar-se que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como pois afirmam alguns dentre vós que não há ressurreição de mortos?”
A Pastora Sandra Ribeiro reforça: “Porque se Cristo não foi ressuscitado dos mortos, então a nossa fé é inútil (…) nós somos os mais miseráveis de todos os homens.” Se não há ressurreição, não há esperança além desta vida. Mas, porque Ele vive, cremos que “Deus o ressuscitou dos mortos e nós também ressuscitaremos, porque esse mesmo Deus, ou seja, o Espírito que ressuscitou Jesus dentre os mortos, habita em nós. Então ele também vai dar vida para os nossos corpos mortais.“
O “Sim” e o “Amém” de Deus em Cristo: Crescendo nas Promessas Divinas (2 Coríntios 1:19)
Em Cristo, encontramos a plenitude das promessas de Deus, uma certeza inabalável:
2 Coríntios 1:19 (e contexto): “Porque o Filho de Deus, Cristo Jesus, que foi (…) pregado por nosso intermédio (…) não foi sim e não, mas sempre nele houve o sim. Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio.”
O irmão Vinícius explica que “em Cristo Jesus temos o sim e o amém para todas as bênçãos de Deus (…) não é dúbio (…) ou é vida ou é vida.” Para acessar e viver essas promessas, é crucial o “crescer na graça, no pleno conhecimento de Cristo Jesus“. Este crescimento nos leva a andar pelo Espírito, como ensinado em Gálatas, para não satisfazermos os desejos da carne (Gálatas 5:16) e manifestarmos o fruto do Espírito (Gálatas 5:22-23), contra o qual não há lei, nem condenação. Trata-se de permitir que o Espírito Santo nos molde, renovando nossa mente para que experimentemos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.
A Santa Ceia: Memorial Vivo da Obra Redentora de Cristo
Como um ato de profunda adoração, memória e vida, participamos da Santa Ceia do Senhor Jesus, relembrando o sacrifício de Jesus:
O pão:
“Na noite em que o Senhor Jesus foi traído, tendo dado graças, repartiu o pão (…) e disse: Este é o meu corpo que é dado em favor de vós. Façam isto em memória de mim.”
O fruto da vide:
“De semelhante modo, Jesus pegou o cálice (…) e disse: Este é o meu sangue da nova e eterna aliança, que é derramado em favor de muitos para o perdão dos pecados. Façam isto sempre que o beberem em memória de mim.”
A Pastora Sandra conduz este momento, declarando: “Sempre que comemos do corpo e bebemos do sangue do Senhor Jesus, anunciamos a sua morte, até que venha.” A Ceia nos lembra que Seu corpo foi moído por nossos pecados e Seu sangue nos purifica, estabelecendo uma nova e eterna aliança. É um momento para afirmar nossa fé na Sua obra completa e na esperança do corpo glorioso que receberemos.
Conclusão: Vivendo no Poder da Ressurreição
Portanto, o estudo bíblico nos reconduz à verdade central e poderosa da ressurreição de Jesus Cristo. É nela que nossa fé se ancora, nossa esperança floresce e nossa vida encontra propósito e direção. Ao compreendermos e vivermos essa realidade, somos capacitados a lutar contra a carne, a crescer na graça e no conhecimento de Cristo Jesus (que é Deus para sempre, amém!) e a experimentar Suas promessas. Que o Espírito da Verdade continue a nos guiar em toda a verdade, imergindo-nos cada vez mais no poder transformador do Evangelho.