O que Deus uniu; o homem não separe (Parte 3)

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E a Lei veio com esse objetivo de tipificar os atos ilícitos, mostrando o quão necessitados e perdidos, todos os homens se encontravam. Mas, ao invés disso, o Maligno tem usado a Lei como base de operações para as almas tentarem se salvar por seus próprios atos de justiça (Fp 3:9 NVI). Porém, “Se nós pudéssemos ser salvos por suas leis , então Deus não precisaria ter-nos dado um meio diferente de nos libertarmos” (Gl 3:21 NBV).
Um exemplo dessa impossibilidade estava nas próprias cerimônias dos judeus, conforme está escrito:
“Isso é uma ilustração para os nossos dias, indicando que as ofertas e os sacrifícios oferecidos não podiam dar ao adorador uma consciência perfeitamente limpa. Eram apenas prescrições que tratavam de comida e bebida e de várias cerimônias de purificação com água; essas ordenanças exteriores foram impostas até o tempo da nova ordem.”
Hebreus 9:9-10
Essas coisas eram bem rigorosas, mas a consciência permanecia suja e os atos continuavam operando para a morte, pois era tudo externo e o pecado está dentro do homem.
“Essas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo. Já que vocês morreram com Cristo para os princípios elementares deste mundo, por que, como se ainda pertencessem a ele, vocês se submetem a regras: “Não manuseie!”, “Não prove!”, “Não toque!”? Todas essas coisas estão destinadas a perecer pelo uso, pois se baseiam em mandamentos e ensinos humanos. Essas regras têm, de fato, aparência de sabedoria, com sua pretensa religiosidade, falsa humildade e severidade com o corpo, mas não têm valor algum para refrear os impulsos da carne.”
Colossenses 2:17,20-23
A Bíblia diz que “esses sacrifícios são recordações do pecado, pois é impossível que o sangue de touros e bodes tire pecados” Hb 10:3-4. Então, se continuam sendo pecadores, ainda terão que pagar pelos seus próprios pecados; como, então fariam para quitar todos, pela vida inteira? Porque está escrito: “O homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo” Hb 9:27. Como poderia morrer muitas vezes para saldar sua dívida?
A resposta está no juízo eterno, pois se não tem como pagar jamais sairá dali (Mt 5:26). Como está escrito:
“Se continuarmos a pecar deliberadamente depois que recebemos o conhecimento da verdade, já não resta sacrifício pelos pecados, mas tão somente uma terrível expectativa de juízo e de fogo intenso que consumirá os inimigos de Deus. Quem rejeitava a Lei de Moisés morria sem misericórdia pelo depoimento de duas ou três testemunhas. Quão mais severo castigo, julgam vocês, merece aquele que pisou aos pés o Filho de Deus, profanou o sangue da aliança pelo qual ele foi santificado e insultou o Espírito da graça?”
Hebreus 10:26-29
Logo, o mero conhecimento da verdade sobre a Salvação não significa aceitação, pois até os demônios creem que Deus existe e tremem (Tg 2:19); mas não o aceitam como seu Senhor, pelo contrário. Assim, uma pessoa pode frequentar determinada congregação, ser ouvinte da palavra, mas não recebê-la em seu coração; e rejeitar essa verdade. Pois amou mais as trevas, porque suas obras eram más e vivia no oculto com sua falsa aparência (Jo 3:19-20), mas o coração cheio de todo tipo de impurezas, abrigando o espírito das trevas (o homem oculto do coração ou candeia da escuridão, o espírito do erro).
Temos aqui, então, as duas vertentes sobre os dois reinos, da luz e das trevas no mundo.
Em qual realidade seu coração está ancorado?