Oferta perfeita para o plano excelso
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“Por isso, o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Esse mandamento recebi de meu Pai.”
João 10:17-18 ARC
A Oferta de Jesus Cristo: Um Sacrifício Voluntário
Como dissemos anteriormente, no devocional “Para sempre com o Pai”. Jesus Cristo (o Salvador Ungido) foi oferecido pelo Espírito eterno (Hb 9:14), cujo corpo foi formado pelo próprio Espírito ou o Espírito eterno (Hb 10:5 ARA), justamente para que ele pudesse oferecer como sacrifício (Hb 10:5 NBV e NVT), com uma alma pura, mas passível de morte ou mortal, uma vez que se o corpo morrer a alma deixa sua existência nesse mundo.
A Perfeição de Jesus: Sem Pecado
Mas Jesus nunca cometeu pecado. Embora tenha sofrido todo tipo de tentação, porém, sem pecado (Hb 4:15b). E na palavra de Deus está escrito que a alma que pecar essa morrerá (Ez 18:4). Como Jesus nunca pecou e da mesma forma o seu Pai, ele poderia viver o quanto desejasse.
A Missão de Jesus: Salvação para a Humanidade
Porque quem trouxe a morte foi o pecado. Contudo, foi exatamente para essa hora que ele veio, a hora da morte (Jo 12:27). Por isso, seu nome lhe foi dado, Jesus “porque salvará o seu povo dos seus pecados” (Mt 1:21). Esse foi o propósito da sua vinda ao mundo, Salvação para os homens pecadores.
O Cordeiro Imaculado: A Oferta pelos Pecados
Assim, ele escolheu vir como um cordeiro imaculado para servir de oferta pelos pecados de todo o mundo (1Jo 2:2). E ninguém poderia tirar a sua vida ou tomar a sua alma; e a palavra para vida no verso tema, no grego é psiquê. Pois assim como os pais da humanidade tinham autoridade para decidir por livre escolha o caminho para a vida espiritual, cujo resultado seria a vida eterna ou a morte, Jesus recebeu a mesma ordem do Pai.
O Livre-Arbítrio: A Escolha de Adão e a Obediência de Jesus
Adão e Eva escolheram a árvore do conhecimento do bem e do mal, uma mistura que não era boa. Embora Deus tivesse advertido de antemão, eles tinham o livre arbítrio outorgado pelo próprio Deus, o Criador que advertiu, mas não impediu o exercício do que lhes havia dado.
Da mesma forma, o segundo Adão recebeu essa autoridade, e porque escolheu abdicar da sua vontade (alma) para fazer a vontade de Deus Pai (Mt 26:37-39), pois veio com essa finalidade de agradar a Deus (Hb 10:7,9), conforme estava escrito a seu respeito. Como Jesus mesmo declarou sobre a obra que o Pai lhe deu para fazer (Jo 4:34; 9:4;14:10-12).
O Espírito Vigilante: A Obediência até a Morte
Jesus não caiu na mesma armadilha que o primeiro Adão, antes seu Espírito estava sempre vigilante, porque aprendia do Pai (Espírito). Assim, ele escolheu voluntariamente a morte física, ainda que muito cruel e entregou a sua alma justa pelas transgressoras. E ao contrário do primeiro, o último Adão foi obediente até a morte e morte de cruz (Fp 2:8).
A Redenção da Humanidade: A Mortificação da Carne
Ele entregou sua parte humana pelos seres humanos, e sua vida inteira foi de mortificação dos desejos da carne, com o único propósito de nos resgatar. Como vimos, em Fp 2, ele não se prevaleceu de quem verdadeiramente era em sua essência, o Espírito. Sua real honestidade elevou o seu Nome acima de todas às autoridades criadas em todos os lugares.
