O filho permanece na família para sempre (Parte 4)
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- “Pois quem quiser salvar a sua vida a perderá; mas quem perder a sua vida por minha causa, este a salvará. Pois que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder-se ou destruir a si mesmo?” Lucas 9:24-25 NVI
É o mesmo tema e novamente, encontramos as mesmas palavras no grego quanto à vida (psiquê) e perder (apollymi). Significa que Jesus se referia à alma apegada à vida terrena e seu corpo físico e todas as suas conquistas passageiras; frutos dos seus esforços, cuja motivação é a cobiça.
A palavra para pessoa (anthropos), ser humano e seu equivalente em hebraico é adham, usada como nome próprio para Adão, ou seja, o homem natural, alma vivente. Percebe que essa troca desse ser efetiva? Não dá para ficar em cima do muro.
No caso de João, temos as mesmas palavras para “vida” e “perder”, mais um acréscimo de outra para “vida” (dzoe) que é eterna, o tipo de Deus. Ele também usa um termo para “amar” (phileo), um tipo de sentimento que pode oscilar para mais ou menos dependendo da força das trevas que atua naquela pessoa.
Então, basicamente é isso, uma coisa está ligada à outra, pois há o Caminho que leva à vida eterna e o que leva à perdição eterna. Jesus está colocando-as lado a lado para mostrar que aquele que repudia ou que renuncia as coisas dessa vida, com os seus valores distorcidos, está guardando a sua alma nele para a eternidade.
Porém, os que se apegam com seus sentimentos à essa vida perene, está colocando em risco a si próprio. Essa escolha se baseia na vontade de cada um (alma). Lembrando que o servo (alma) não permanece para sempre na família de Deus, mas o filho (Espírito) sim (Jo 8:35). Veja mais sobre esse assunto em “A redenção dos filhos de Deus”.
