A fraqueza da carne e o poder do Espírito (Parte 4)

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Em busca de fortalecimento espiritual? Nesta parte do nosso estudo sobre “A fraqueza da carne e o poder do Espírito“, exploraremos a profundidade do sofrimento de Jesus Cristo, revelando a luta intensa entre Sua natureza humana e divina. Mergulhe conosco na análise do episódio crucial no Getsêmani, onde a agonia, o pavor e a angústia testaram a alma de Jesus, culminando em Sua obediência perfeita ao Pai. Desvendaremos o significado das palavras gregas originais e a importância da vitória do Espírito sobre a carne, comparando o primeiro e o último Adão. Prepare-se para uma jornada transformadora rumo ao entendimento do poder de Deus em nossas vidas, independentemente de doutrinas ou religiões, mas pelo Espírito de Cristo em cada filho de Deus que crê que “Jesus é o Senhor”.
Continue no estudo bíblico “A fraqueza da carne e o poder do Espírito (Parte 4)” para aprofundar seu entendimento:
O Sofrimento Supremo de Cristo e Sua Obediência Perfeita
Porém, o nosso Senhor sim! Ele sofreu mais do que qualquer homem, como disse Isaías: “Um homem de dores e experimentado no sofrimento” (53:3), isso é sobre toda a sua vida e não apenas um momento. Imagina a força dessa natureza e o nível de obediência dessa alma pura para não ser contaminada com nenhuma mancha. Vemos um claro exemplo da luta entre as duas naturezas presentes n’Ele e a ausência de qualquer coisa que Satanás pudesse usar contra Jesus tanto no Getsêmani como em Jo 14:30: “Não mais muitas coisas falarei convosco, pois vem o chefe do mundo; e em mim não tem nada” (NTG). Bastaria apenas uma legalidade, uma única anuência de sua alma aos apelos externos que tentavam influenciar; e sabemos que um abismo puxa outro, mas não Jesus Cristo.
Agonia e Angústia no Getsêmani: A Luta da Alma de Jesus
- “E estando em AGONIA mais intensamente orava; e se tornou o suor dele como gotas de sangue caindo sobre a terra” Lucas 22:44 NTG
- “E toma Pedro e Tiago e João consigo e começou a SENTIR PAVOR e a ANGUSTIAR-SE e diz a eles: MUITO TRISTE está a minha alma até a morte; ficai aqui e vigiai. E adiantando-se um pouco prostrava-se sobre a a terra e orava, se é possível para que passasse dele a hora, e dizia: Abba, Pai todas as coisas possíveis para ti; afasta de mim este cálice; mas não o que eu quero mas o que tu. Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; de um lado o espírito ESTÁ PRONTO de outro lado a carne É FRACA. E novamente tendo-se afastado orou, dizendo a mesma palavra. E novamente chegando encontrou a eles dormindo, pois os olhos deles estavam pesados, e não sabiam o que responderiam a ele. E vem a terceira vez e diz a eles: Dormi ainda e descansais; basta; chegou a hora, eis é entregue o Filho do homem nas mãos dos pecadores”. Marcos 14:33-36, 38-41 NTG
Análise das Palavras Gregas: Agonia, Pavor e Angústia
Pelas palavras destacadas no grego podemos ver um pouco do que o Senhor Jesus passou na luta contra o pecado pelo tentador buscando destruir a alma (mente) de Jesus. A palavra grega para “agonia” é agōnia: uma luta, competição, agonia ou perturbação da mente. E a outra para “sentir pavor” é ekthambeō: aturdir (perturbar a mente ou sentidos, dificultar o raciocínio de alguém ou de si próprio, atordoar, assombro) de forma completa, apavorar, pasmar (ferir) com grande intensidade. E “angustiar-se”, é ademoneō: derivado de adeō, estar farto a ponto de repugnância, estar mentalmente aflito, estar cheio de pesos, sentir-se muito pesado.
Ainda outra para “muito triste”, é perilypos: extremamente triste; “está pronto” é prothymos: predisposto, prontidão; palavra formada pela preposição pro: antes, isto é, antes de, diante de, a: acima; com thymos (de thelēsis, determinação, vontade), paixão (como se respirando forte ou pesado): violência, indignação, ira; substantivo de thyō, mover impetuosamente; no Novo Testamento: paixão, isto é, violenta comoção mental, furor. E “fraca”, é asthenēs: sem forças (várias implicações literais, figuradas e morais): mais frágil, impotente, doente, sem forças, enfermo, débil.
A Luta Entre as Naturezas: Espiritual vs. Natural
Nesse relato se vê que existia uma verdadeira luta entre as duas naturezas no Filho de Deus, Filho do homem, Jesus Cristo, como exposto no grego, de um lado a natureza espiritual e do outro, a natural; como está escrito em Gálatas 5:17 “Pois a carne deseja contra o Espírito e o Espírito contra a carne, pois estas coisas se opõem umas às outras, para que não as coisas que desejardes estas façais”. (NTG; versões). E a palavra para tentação significa ser testado, passar numa prova. Será que foram apenas essas relatadas no ministério ou durante toda a vida de Jesus aqui na terra?
Cristo: O Último Adão e Sua Superioridade Espiritual
Isso mostra que o Espírito de Cristo estava disposto, pronto para entregar-se, em sua parte humana conforme profetizado por Is 53, em especial, no tocante à sua alma nos v. 9-12 OL que estava aflita, mas em concordância e por isso, precisava chegar ao nível da entrega da morte na cruz, conforme Fp 2:6-8, em favor dos homens pecadores; suportando a ira de Deus contra todo o pecado, em si mesmo. Mostra também, a diferença do último Adão, o homem celestial para o primeiro Adão, o homem terreno que não tinha o Espírito conforme 1Co 15:45-47, que era apenas alma vivente, um ser físico, natural, animal, sensual (psychiko).
[CONTINUA: A fraqueza da carne e o poder do Espírito (Parte 5)]