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O Chamado Urgente à Liberdade Verdadeira

Em nossa jornada de fé, somos constantemente confrontados com uma escolha crucial: viver na gloriosa liberdade que Cristo conquistou para nós ou retornar a um jugo de escravidão disfarçado de religiosidade. No recente estudo bíblico “Imersos no Espírito”, transmitido ao vivo pela Deus e Nós Igreja Online, a Pastora Sandra Ribeiro, junto com o irmão Vinícius, mergulhou profundamente em Gálatas capítulo 5, versículos 1 a 3, desvendando a urgência do chamado de Paulo para permanecermos firmes na liberdade do Evangelho.

Este estudo não foi apenas uma exposição teórica, mas um convite vibrante a examinar nossos corações e práticas, garantindo que nossa confiança esteja firmemente ancorada em Cristo e Sua obra consumada, e não em rituais ou esforços humanos que, em última análise, nos afastam Dele.

A Base da Nossa Liberdade: Gálatas 5:1-3

O apóstolo Paulo, escrevendo aos Gálatas que estavam sendo tentados a voltar às práticas da Lei Mosaica (especificamente a circuncisão) como meio de justificação, declara enfaticamente:

Gálatas 5:1-3 (NVI)

1 Foi para a liberdade que Cristo nos libertou. Portanto, permaneçam firmes e não se deixem submeter novamente a um jugo de escravidão.2 Ouçam bem o que eu, Paulo, lhes digo: Caso se deixem circuncidar, Cristo de nada lhes servirá.3 De novo declaro a todo homem que se deixa circuncidar que ele está obrigado a cumprir toda a lei.

Esses versículos são a espinha dorsal da nossa compreensão. Cristo já nos libertou. Nossa parte é permanecer nessa liberdade, resistindo ativamente a qualquer tentativa de nos colocar de volta sob o peso da Lei.

O Que Significa “Jugo de Escravidão”?

No contexto, Paulo usa a circuncisão como exemplo principal, mas o princípio se aplica a qualquer tentativa de adicionar obras da Lei como requisito para a salvação ou aceitação por Deus. Como a Pastora Sandra explicou durante o estudo, “está trocando aquele que tem o poder de dar a vida eterna por uma coisa passageira, humana.” Voltar à Lei, mesmo que a um só preceito, significa colocar-se sob a obrigação de cumprir toda ela – uma tarefa impossível para a natureza humana caída, como a própria história de Israel demonstrou. Confiar na Lei é, na prática, dizer que o sacrifício de Cristo não foi suficiente.

Além da Lei: Batismo, Maturidade e a Supremacia da Palavra

O estudo também abordou temas cruciais conectados a essa liberdade:

Batismo nas Águas vs. Batismo no Espírito

Relembrando discussões anteriores, foi enfatizado que o batismo nas águas é um símbolo importante, um testemunho público, mas não é o que salva ou transforma a alma. Essa obra pertence ao batismo no Espírito Santo, a regeneração que só Cristo opera. Apegar-se ao batismo na água como essencial para a salvação é cair no mesmo erro dos Gálatas: confiar em um ritual externo em vez da obra interna e poderosa do Espírito. “Aquele [batismo na água] material (…) não serve para alcançar a alma (…) Para isso é necessário o espírito. Somente o espírito.”

O Perigo da Infantilidade Espiritual

Um forte chamado foi feito para abandonar a “meninice” espiritual. Comparando a fé a estágios de crescimento, a pastora alertou contra a teimosia de permanecer preso a rudimentos e práticas que deveriam ter sido deixados para trás. “É necessário deixar as coisas de menino e avançar para a maturidade.” Ficar preso à Lei ou a interpretações literais e superficiais é como um adulto insistindo em brincar com carrinhos de criança – impede o crescimento e a compreensão das “obras maiores” que Cristo tem para nós.

Confie na Palavra, Não em Homens!

Uma ênfase constante foi a necessidade de sermos como os bereanos: verificar tudo nas Escrituras. A confiança não deve residir em pastores, apóstolos, denominações ou tradições, mas unicamente na Palavra de Deus, iluminada pelo Espírito Santo. “Se a nossa opinião diverge da palavra de Deus, somos nós, gente, que temos que ver direitinho se a nossa opinião realmente vale mais do que a de Deus.” O ministério verdadeiro aponta para Cristo e Sua Palavra, não para si mesmo ou para agradar pessoas por status ou riqueza.

Vivendo a Liberdade: A Luta Diária e a Renovação da Mente

Compreender a liberdade é o primeiro passo; vivê-la é a jornada diária.

A Batalha Interior: Carne vs. Espírito

Paulo fala dessa luta em Romanos 7, e a Pastora Sandra tocou nesse ponto: a tensão entre o desejo de fazer o bem (fruto do novo nascimento) e a incapacidade de realizá-lo perfeitamente por causa da carne. “Só o fato, gente, de a gente querer fazer o bem e perceber que a gente não consegue, porque a gente quer agradar a Deus. Pronto, você já nasceu de novo.” Essa luta interna não é sinal de falta de salvação, mas evidência dela! O perigo está em ceder constantemente aos desejos da carne, que são moldados pelos “pensamentos vãos” do mundo.

Metanoia: Alimentando o Espírito, Negligenciando o Vazio

Como vencer essa batalha? Pela metanoia – a renovação da mente. O irmão Élio compartilhou um exemplo prático poderoso: em vez de gastar tempo com conteúdos vazios e especulativos na internet (“alienígenas na Antártica”, etc.), devemos escolher ativamente alimentar nosso espírito. “A gente entra na conversa, entra na Bíblia e vai ler (…) repassar, dar mais uma olhada (…) e fazer assim, a gente começa a crescer e tá conversando com o pai”. É uma troca consciente: deixar o alimento vazio do mundo para se banquetear com a Palavra viva, permitindo que o Espírito nos transforme dia após dia.

Conclusão: Permaneça Firme e Não Olhe Para Trás!

O estudo de Gálatas 5:1-3 é um lembrete poderoso e necessário. Cristo nos libertou completamente da condenação e da escravidão da Lei. Nossa responsabilidade é permanecer nessa liberdade, resistindo a qualquer ensino ou prática que tente nos colocar de volta sob esse jugo. Isso exige vigilância, maturidade, dependência do Espírito Santo e um compromisso inabalável com a suficiência de Cristo e a autoridade de Sua Palavra. Fuja da escravidão da Lei e abrace a vida abundante e livre que só Jesus oferece!

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