O amor que transcende a eternidade (Parte 2)
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Assim, os seres humanos se aniquilarão mutuamente, enquanto o reino das trevas se enche desses resultados, fomentados pelas suas obras. As quais, Jesus veio para destruir (1Jo 3:8).
“De fato, ninguém pode entrar na casa do homem forte e levar dali os seus bens, sem que antes o amarre. Só então poderá roubar a casa dele.” (Mc 3:27).
Isso foi o que aconteceu com as almas dos homens que por mais fortes e inteligentes que julguem ser, como no caso dos pais da humanidade, Adão e Eva que tinham 100% de sua capacidade total. Não foram páreos para a astúcia da serpente que, uma vez entrando no homem, só sairá expulso por alguém mais forte. No caso, o Espírito Santo.
Deus fez isso. Ele veio em carne e habitou entre nós, cheio de graça e verdade (Jo 1:14). O Unigênito do Pai foi pregado na cruz em nosso lugar, pagando o preço do resgate por nossos pecados e nos tirou do poder das trevas para o Reino da luz.
Em outras palavras, quando recebemos Jesus e Sua obra perfeitamente consumada, recebemos tudo que é necessário para uma nova vida e com poder de não mais sermos escravos das paixões que antes nos arrastavam. E que, de uma forma ou de outra, ninguém podia ser verdadeiramente livre.
Mas, agora podemos tomar parte na escritura que diz: “Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” Gl 2:20 ARC.
Assim, não vivemos mais como meras criaturas, almas habitando em corpo físico, feito de carne (matéria perecível), afetada pelo pecado, mas em consciência de que somos espíritos vivificantes, convictos pela fé de Cristo (que procede dele para nós) por causa da união de espírito. Essa confiança vem do fato que Ele mesmo se entregou voluntariamente por nós, por amor.
E esse amor não veio por mérito nosso, nada que fizemos nos deu essa capacidade, logo nada podemos para perdê-la. O presente eterno. O lugar de descanso, em Cristo Jesus. Essa nova natureza foi gerada em nós pelo poder d’Aquele que é maior do que o que está no mundo (1Jo 4:4).
