Os mandamentos de Cristo não são pesados

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“Assim jurei na minha ira: Jamais entrarão no meu descanso”.”
Hebreus 3:11 NVI
Ou seja, Deus jurou na sua ira contra o pecado e não contra o pecador (a menos que este não se arrependa mesmo com ajuda do Espírito Santo) que, daquela forma como eram (almas pecadoras ou escravos do pecado, atados ao pecado, vivendo em um corpo afetado pelo pecado na própria matéria, a carne e como consequência, da morte), “Como sou miserável! Quem me libertará deste corpo mortal dominado pelo pecado?” Romanos 7:24 NVT, jamais entrariam no Seu descanso. Mas em Cristo Jesus todos poderão entrar. Porque ele é o verdadeiro descanso, no qual até Deus descansou.
Então o Espírito Santo me abriu o entendimento de forma que não prejudicou o sentido daquilo que estava escrito:
“Jurei na minha ira: Assim jamais entrarão no meu descanso”.
O que ele está dizendo é que devido à natureza caída do homem natural, em sua estrutura, corpo e alma, jamais poderá entrar no descanso eterno, na morada de Deus não importando o que façam, pois o mal está no íntimo e é espiritual. Uma vez que “carne e sangue não herdarão o Reino de Deus nem o perecível pode herdar o imperecível” (1Co 15:50). Então o Espírito Santo segue falando do tipo de descanso de Deus que é o próprio Jesus como ele disse:
“Venham a mim todos vocês que estão cansados e sobrecarregados e acharão descanso para as suas almas”
Mateus 11:29
Em outras palavras, Deus é Espírito (Jo 4:24) e o Seu descanso é eterno ou espiritual. Por isso Deus disse a Davi quando ele desejou construir uma casa para Deus em 2Sm 7:5, e ainda conforme Is 66:1-2 citado por Estêvão em At 7:46-50 (NVT). Daí o novo concerto no sangue de Jesus Cristo. E corrobora com o capítulo 6:19 de Hebreus que está no grego:
“A qual temos como âncora segura da alma tanto quanto firme e que penetra no interior do véu, onde um precursor por nós entrou, Jesus, segundo a ordem de Melquisedeque sumo sacerdote tendo se tornado para sempre.”
De fato, nem mesmo Moisés entrou na terra prometida, ainda que uma figura da substância que é eterna ou celestial (Hb 11:14-16; 12:22-23; Gl 4:26). Isso para evidenciar a incapacidade humana de, por si mesma tornar-se justa diante de Deus, por seu próprio mérito (Rm 9:31-32; 10:2-3; 11:5; Gl 3:11-12; Fp 3:9). Pois a alma é escrava de suas paixões (1Pe 2:11; 2Pe 1:4; 2:19), cujos impulsos do corpo onde atua o pecado (Rm 7:17,18,20), por causa da carne (Rm 8:3) afetada pelo veneno mortífero da serpente, (Ap 12:9) gera em si, a sua própria espécie (Gn 1:11-12), o fim é a morte (Tg 1:14-15). Impelindo-a constantemente em direção ao erro (1Co 12:2; 10:19-21; Ef 2:1-2).
O coração endurecido, insensível, obstinado é o resultado da queda dos cabeças da humanidade. É esse coração perverso e incrédulo que tem a tendência de se afastar do Deus vivo (At 7:51), pois está endurecido pelo pecado (Hb 3:12-13). E o resultado disso é a morte.
Apesar de Moisés ter sido fiel como servo (Hb 3:5), ele era apenas uma alma vivente, sujeito às mesmas falhas, como se viu, ele não pôde entrar na terra prometida que era uma sombra das coisas vindouras. Ainda que o melhor deles, não era perfeito por sua própria natureza (Ef 2:3; Cl 3:5-11 NVT). Todas as almas, de todos os homens considerados justos estavam destinadas ao chamado paraíso inferior ou seio de Abraão.
“Todavia, não há um só justo na terra, ninguém que pratique o bem e nunca peque.”
Eclesiastes 7:20 NVI
Por isso, os sacerdotes precisavam estar em constante revezamento de turnos em seus serviços e muitos animais tiveram que ser sacrificados pelos pecados dos homens.
Mas quanto a Cristo, o sumo sacerdote permanente e eterno, depois de ter realizado a purificação dos pecados, se assentou à direita da Majestade nas alturas (Hb 1:3b). Esse foi o verdadeiro descanso providenciado pelo próprio Deus para os que o receberem pela fé no Seu Filho que nos amou e se entregou por nós, isso se dá no momento em que recebemos Cristo Jesus como Senhor nosso, temos essa promessa da vida eterna garantida pelo Espírito Santo que Ele nos deu. Ele mesmo disse que iria nos preparar lugar (Jo 14:2), um lugar definitivo, uma morada eterna. Aleluia!
Então, fica claro que esse descanso não podia ser acessado pela primeira Aliança, baseada em coisas passageiras e imperfeitas, pois dependia das obras dos homens. Além do que está escrito:
“Portanto, resta ainda um descanso sabático para o povo de Deus. Pois o que entrou em o descanso dele, também ele mesmo descansou de as obras dele, assim como Deus das suas.”
Hebreus 4:9-10 NTG
Em outras palavras, resta um descanso para as obras da Lei que o povo judeu ainda tentam cumprir por obstinação. Destes ainda existe um remanescente a ser salvo, o Israel de Deus (Rm 9:27; 11:4-5 e Gl 6:16). Mas em cada um que recebe o Senhor Jesus Cristo, esse descansa e o Espírito que é a glória de Deus (1Pe 4:14 DC), repousa sobre e nele, pois o Filho está nele conforme Jo 14:23; 17:22-23.
E sobre quem e quais obras está se referindo aqui o texto citado? Lembremos as palavras do nosso Senhor Jesus Cristo como exemplo: Jo 4:34; 5:17,36; 10:25,32 e 17:4). Portanto, ao cumprir perfeitamente a obra dele que o Pai lhe deu para fazer e ao fazê-la por amor e não por obrigação (Jo 14:31), ele descansou à direita de Deus até que todos os seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés (Hb 10:13 e Sl 110:1) e o último inimigo a ser destruído será a morte (1Co 15:26).
Deus é fiel e, certamente fará isso.
Nossa parte é crer; essa é a obra que Deus requer de nós (Jo 6:29).