Katargeo: DESTRUA o Pecado e VIVA a LIBERDADE do ESPÍRITO! | GÁLATAS 5 | IMERSOS NO ESPÍRITO

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Bem-vindos a mais um estudo profundo da Palavra de Deus aqui na Deus e Nós Igreja Online! Hoje, mergulhamos no poderoso conceito bíblico expresso pela palavra grega Katargeo, explorando como a obra do Senhor Jesus Cristo nos capacita a anular o domínio do pecado e viver a genuína liberdade do Espírito. Conduzidos pela Pastora Sandra Ribeiro e o irmão Vinícius, vamos desvendar as riquezas de Gálatas 5, Romanos 7 e outras passagens cruciais.
O Fundamento da Nossa Libertação: Entendendo “Katargeo” em Gálatas 5:4
No início de nossa jornada, somos confrontados com a profundidade de Gálatas 5:4, onde a palavra Katargeo (καταργέω) aparece. A pastora explica que este termo é essencial para compreendermos a “justiça de Deus que foi feita em nosso favor”. Não se trata de uma mágica, mas de uma “separação da alma que está atada ao pó… para essa existência, mas não precisamos mais viver em sujeição à carne”.
Katargeo implica em tornar algo inoperante, anular, abolir. No contexto da nossa fé, refere-se à destruição do poder do corpo pecaminoso e da antiga aliança da lei sobre nós, graças à obra consumada de Jesus. “Essa matéria [corruptível], ela vai ser completamente destruída,” afirma a pastora, citando a promessa de que “o corruptivel… dê lugar ao que é incorruptível e o que é mortal ao imortal” (referência a 1 Coríntios 15). Essa transformação começa aqui, com uma “nova vida, uma nova consciência de quem nós somos em Cristo Jesus”.
Libertados da Lei para uma Nova Forma de Servir: A Revolução de Romanos 7:6
Aprofundando-nos na liberdade que Cristo nos conquistou, analisamos Romanos 7:6:
“Agora, porém, libertados [Katargeo] da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da lei.”
A Pastora Sandra Ribeiro enfatiza, comparando diversas traduções, que fomos “libertados da lei, e morremos para o que nos acorrentava”. Isso nos permite “servir a Deus, de uma nova maneira, obedecendo ao Espírito de Deus, e não na forma antiga da lei escrita”. Não se trata mais de seguir um conjunto de regras externas por esforço próprio, o que muitas vezes apenas evidenciava nossa rebeldia interior. A “nova forma do Espírito” implica no “cessar dessa vontade [pecaminosa]”, à medida que “vamos nos parecendo com Cristo”.
O Perigo da Hipocrisia e o Verdadeiro Culto Racional
Este novo serviço no Espírito contrasta fortemente com a mera observância de ritos. A pastora alerta: “Ora, um filho de Deus não pode estar moldado ao padrão do mundo… tendo máscaras para cada situação”. A verdadeira adoração, como Jesus ensinou, é “em Espírito e em verdade” (João 4:24). Se nossa vida não reflete uma transformação interna, se nosso caráter não é moldado por Cristo, então não estamos vivendo o “culto racional” (Romanos 12:1) que agrada a Deus. “Não é um sacrifício, você não oferta o teu corpo como um sacrifício vivo… mas fica apenas servindo ali a alguns preceitos… durante um ou dois dias da semana”.
A Sabedoria Invertida de Deus: Escolhendo o Fraco para Envergonhar o Forte (1 Coríntios 1)
A lógica divina frequentemente subverte as expectativas humanas. Em 1 Coríntios 1:28, Paulo revela:
“E Deus escolheu as coisas humildes do mundo e as desprezadas e aquelas que não são para reduzir a nada [Katargeo] as que são.”
A pastora ressalta: “Olha como o padrão é contrário. Gente, as duas naturezas são contrárias.” O mundo valoriza o poder, a sabedoria humana, a aparência. Deus, contudo, opera através da humildade, da dependência e daqueles que reconhecem sua carência d’Ele. “Os poderosos desta época… se reduzem a nada [Katargeo],” como mencionado em 1 Coríntios 2:6, porque, se tivessem compreendido a sabedoria divina, “não teriam crucificado o Senhor da glória”. A humildade de Cristo, que “se esvaziou” (Filipenses 2), é o nosso maior exemplo e o caminho para a verdadeira exaltação.
A Realidade da Luta Espiritual e a Provisão Divina
Viver no Espírito não significa ausência de luta ou sofrimento. A pastora adverte contra uma falsa noção de espiritualidade que nega a dor do pecado: “Qual é o mérito de uma luta que já está ganha? Se não há luta, não há vitória.” Sentir-se “miserável” diante do pecado e reconhecer nossa incapacidade é o primeiro passo. “Parabéns! Agora você não fica só ali, prostrado. Vá a Cristo, busque conhecê-lo cada vez mais.”
A solução não está na autocomiseração ou na preguiça espiritual, mas em buscar ativamente a “fonte”, que é o SENHOR Jesus Cristo. “O Espírito Santo vai secando cada um deles [desejos pecaminosos] conforme a gente vai aprendendo… Deus sabe e é isso que Ele quer fazer. Ele quer cortar essa raiz, queimar essa raiz, secar essa raiz.”
Testemunho e Encorajamento Final: Chame o “Mecânico Celestial”
O irmão Elio compartilha um testemunho, comparando nossa necessidade de Deus nas dificuldades a chamar um mecânico quando o carro quebra. “Quando a gente tem qualquer tipo de problema… ou pensa em pecar… chamemos a Deus, conversemos com Ele… mergulhemos nas águas do Espírito.” A humildade em reconhecer nossa dependência e buscar o Pai em oração é fundamental. “Ele conhece cada um de nós e Ele sabe o que cada um de nós precisamos.”
A mensagem final é de perseverança e confiança:
“Podemos todas as coisas naquele que nos fortalece. E Ele é o Senhor dos Exércitos e nunca, nunca jamais Ele perdeu nenhuma batalha. Não vai perder nas nossas vidas também. Basta a gente confiar.”
Conclusão: Imersos no Espírito para uma Vida que Glorifica a Deus
O estudo da palavra Katargeo nos revela a profundidade da obra redentora de Cristo. Somos chamados a abandonar a confiança em nossos próprios esforços ou em rituais externos e a abraçar uma vida de total dependência do Espírito Santo. Que possamos, dia após dia, permitir que Ele anule o poder do pecado em nós, transformando nosso caráter à imagem de Jesus, para que nossa vida seja um verdadeiro culto racional que glorifica ao Pai.